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A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk espera crescer 40% no seu faturamento no Brasil este ano. Em 2020, a companhia obteve receita de R$ 2 bilhões, um aumento de cerca de 41,38%. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Allan Finkel, presidente da operação brasileira que acaba de assumir a região da América Latina, disse que para sustentar essa evolução no país, a companhia deve pedir a incorporação de mais medicamentos junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo ele, a farmacêutica entrou com o pedido no Ministério da Saúde para inclusão das insulinas basais mais modernas, a Tresiba, no SUS. O processo de incorporação já foi aceito. Atualmente, a empresa já fornece ao SUS as insulinas basais e análogas, com a aplicação em canetas.

Hoje, o setor público representa 30% do faturamento da companhia no Brasil. A maior parte da receita vem do segmento privado, incluindo os planos de saúde. E para atender esse mercado a companhia pediu o registro de uma nova indicação para o Ozempik. O medicamento, usado tradicionalmente para o tratamento da diabetes, poderá ser receitado para a obesidade, uma das áreas em que a Novo Nordisk tem forte atuação.
O executivo ressaltou que os medicamentos para a obesidade ainda não estão incorporados no SUS e são oferecidos somente no mercado do privado. O segmento é o segundo em faturamento da companhia no Brasil, com 25% de participação. A companhia tem um plano para lançar 15 medicamentos nos próximos dez anos, boa parte para o tratamento da obesidade. Finkel disse que até 2024 a expectativa da farmacêutica é dobrar o faturamento na operação brasileira e chegar a R$ 5 bilhões.

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