“A Comissão de Saúde Pública, reunida em plenário nesta sexta-feira e seguindo as evidências científicas, aprovou a fixação da idade máxima de 55 anos para as pessoas que receberão as doses da vacina contra o covid-19 da AstraZeneca e da Universidade de Oxford na Espanha”, disse o comunicado do Ministério da Saúde.
A Espanha entra assim na lista – e foi ainda mais cautelosa – de países europeus que não recomendam esta vacina para maiores de 65 anos, ao contrário do que é estipulado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que aprovou o seu uso na União Europeia para todos maiores de 18 anos.
A autoridade vacinal alemã foi a primeira, na semana passada, a recomendar que a vacina AstraZeneca não fosse administrada em pessoas com mais de 65 anos, considerando que não há informações suficientes para determinar sua eficácia após essa idade.
Outros países, como a França, também aaprovaram. A Suíça, por sua vez, pediu “dados adicionais” antes de dar luz verde ao seu uso.
A vacina da AstraZeneca, farmacêutica que irritou os líderes europeus pelo atraso na entrega das doses, foi a terceira a ser autorizada pela UE, depois da Pfizer/BioNTech e da Moderna.
A Espanha administrou cerca de 1,9 milhão de doses e planeja ter 70% dos 47 milhões de habitantes imunizados até o verão, meta que o governo garante, apesar do atraso no recebimento das doses dos laboratórios.
A ministra da Saúde, Carolina Darias, disse esta semana que o governo está aberto à possibilidade de a Espanha administrar a vacina russa Sputnik V, desde que receba luz verde da EMA.
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