Aché quer liderar prescrição com tecnologia e lançamentos

Aché mira liderança em prescrição com tecnologia e 46 lançamentos

 

O Aché soube driblar os impactos da pandemia e terminou 2020 com receita líquida de R$ 3,5 bilhões, 3,8% de crescimento sobre 2019. A farmacêutica entregou ao mercado 46 medicamentos e fábricas com novas tecnologias. O objetivo ficou explícito na divulgação do balanço anual: ser líder no segmento de prescrição até 2025.

Nessa categoria, a empresa já é uma das três maiores em atuação no Brasil, atrás de EMS e Eurofarma. Segundo a presidente Vânia Nogueira de Alcantara Machado, o portfólio soma 363 marcas, cobrindo 145 classes terapêuticas e 18 especialidades médicas. “Nossas marcas estão presentes, por meio de alianças estratégicas, em 29 países na América Latina, África, Ásia e Europa”, acrescenta.

No ano passado, a companhia concluiu o processo de incorporação da Melcon Indústria Farmacêutica para ampliar a produção de medicamentos hormonais. O próximo passo deve ser a entrada no segmento de oftalmologia, um dos poucos que não integram o rol de produtos. Ao todo, 173 projetos compõem o pipeline.

Para alcançar o primeiro posto, o Aché projeta investimentos de R$ 218 milhões em cinco anos, sendo R$ 104 milhões só em inovação. E a principal expectativa reside no InSPIRe Lab (foto), primeiro laboratório do grupo baseado em soluções de Big Data, aberto no ano passado na fábrica de Guarulhos (SP).

 

Plantas inteligentes
A partir do uso de algoritmos e inteligência artificial, o laboratório cruza dados científicos de domínio da farmacêutica ou disponíveis na literatura mundial, que permitem, por exemplo, identificar propriedades de novas moléculas. “O objetivo é gerar novos insights, iniciativas e projetos para acelerar o desenvolvimento de produtos inovadores”, comenta Cristiano Guimarães, diretor de inovação radical.

Outro carro-chefe é o armazém vertical da planta industrial de Pernambuco, no complexo de Suape. A fábrica recebeu R$ 45 milhões em recursos para automação e robotização, com soluções importadas da Alemanha e da Suíça. As tecnologias possibilitam a integração digital de todo o processo produtivo e o armazenamento dos insumos e produtos acabados fabricados localmente. O Aché conta ainda com unidades em Anápolis (GO), Londrina (PR) e São Paulo (SP).

 

Pandemia
As implicações da Covid-19 para a indústria farmacêutica ligaram um sinal de alerta no Aché. “As dificuldades com os IFAs nos chamaram a atenção para a necessidade de buscar uma variedade maior de fornecedores”, enfatiza Vânia. Mas em paralelo, a empresa redobrou a aposta em medicamentos para minimizar os sintomas da pandemia.

“Mantivemos um relacionamento estreito com o poder público e quintuplicamos nossa capacidade de produção de anestésico”, pontua. Os resultados com a dexametasona, usada em pacientes graves de Covid-19, levaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) a recomendar formalmente a medicação para casos agudos da doença.

 

Fonte: Panorama Farmacêutico

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