O uso será restrito aos governos e direcionado a públicos específicos, como idosos.
Por Murillo Camarotto, Valor — Brasília
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu hoje que uma eventual autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 não libera a aplicação do imunizante por clínicas particulares.
Em nota, a agência reguladora explicou que somente após o registro definitivo é que a vacina poderia, em tese, ser adquirida por particulares. Antes disso, o uso será restrito aos governos e direcionado a públicos específicos, como idosos.
Após o registro definitivo, não há restrições e as negociações entre laboratórios e interessados é livre. Ocorre que as principais fabricantes de vacinas contra a covid-19 estão comprometidas com grandes entregas a governos, deixando os privados no fim da fila.
Recentemente, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVac) estimou somente para 2022 a chegada do imunizante aos estabelecimentos privados. Entretanto, caso alguma farmacêutica com vacina registrada se disponha a fornecer, o prazo poderá ser menor.
“A chegada do produto à rede pública ou às clínicas privadas depende de outros fatores como acordos comerciais que não são da nossa competência. De toda forma não existe aprovação separada para rede privada, pois o registro é um só”, explicou a Anvisa.
(Conteúdo publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor)
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