Apólice vai oferecer proteção a telemedicina

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Valor Econômico 
Jornalista: Beth Koike

09/09/20 - Diante do expressivo aumento da telemedicina, durante a pandemia, a seguradora HDI e a corretora de planos de saúde It’s Seg lançaram um seguro para cobertura de erros médicos e vazamento de dados de pacientes coletados durante o atendimento médico a distância. A apólice cobre riscos entre R$ 50 mil e R$ 10 milhões.

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O seguro não contempla os custos processuais da perda do CRM (registro profissional) do médico. A contração da apólice é coletiva, ou seja, seu valor é calculado conforme o número de médicos e atendimentos realizados, e cobre os custos processuais de defesas judiciais que recaiam sobre o patrimônio do segurado.

Segundo Thomaz Menezes, presidente da It’s Seg, o que há no mercado são seguros que cobrem esses riscos (erro médico e ataque de hackers), mas de forma separada. “É importante que os profissionais tenham segurança e respaldo à possíveis erros humanos e ciberataque nesse momento de uso intenso da telemedicina”, disse.

O primeiro cliente a fechar a apólice foi a plataforma Missão Covid, que reúne médicos voluntários que estão atendendo pacientes acometidos ou com sintomas de covid-19. A plataforma tem 1,2 mil médicos cadastrados, sendo que cerca de 250 estão atuando de forma efetiva. Os profissionais da Missão Covid realizam cerca de 60 mil atendimentos por mês. “É um risco muito alto que esses profissionais estão correndo. Nosso índices de satisfação beira 100%, mas estamos sujeitos a uma falha e eventual processo. Com o seguro, os médicos estarão respaldados”, disse Cristiano Kanashiro, fundador da Missão Covid.

O seguro está sendo oferecido também a operadoras e seguradoras de convênio médico, hospitais, empresas que administram seu próprio plano de saúde e aquelas que oferecem suas plataformas de tecnologia para realização de consultas médicas on-line. “Vamos assistir ao crescimento exponencial dos serviços de telemedicina, seguindo uma tendência mundial. Muitos médicos já prestam esse serviço para seus pacientes por meio do WhatsApp, mas não se dão conta dos riscos envolvidos”, disse Carlos Eduardo Sarkovas, diretor comercial da It’s Seg.

No Hospital Albert Einstein, por exemplo, antes da pandemia eram realizados 80 consultas on-line, por dia. Hoje, esse número saltou para 600.

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