Baixa procura por vacina contra covid preocupa Uruguai

Uruguaios não estão procurando a vacinação com a Sinovac

Último país da América do Sul a iniciar a vacinação ainda não conseguiu fazer deslanchar a campanha de imunização

Da EFE

A inscrição dos uruguaios para receber a vacina contra a covid-19 da farmacêutica chinesa Sinovac foi menor que o esperado, o que gerou nesta quarta-feira (3) críticas por parte das autoridades, que mais uma vez defenderam a eficácia do imunizante.

O presidente da Administração dos Serviços de Saúde do Estado (Asse), Leonardo Cipriani, declarou que a CoronaVac é altamente eficaz e que a vacina pode evitar "praticamente 100%" que uma pessoa morra em decorrência da doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.

Em testes realizados no Brasil pelo Instituto Butantan, a vacina da Sinovac teve 50,38% de eficácia global, percentual que sobe para 78% quando se trata de casos leves de Covid-19 e 100% contra casos graves e mortes. Nesta quarta, a Universidade Hacettepe, da Turquia, país que também usa a CoronaVac, divulgou uma eficácia global de 83,5%.

Pedido de cooperação

Cipriani destacou que a forma como a vacina foi negociada permitirá ao Uruguai, com 3,5 milhões de habitantes, se tornar um dos primeiros a imunizar toda a população, apesar de ter iniciado o processo depois de outros países.

"O Uruguai vai ser capaz de fazer uma boa surpresa se as pessoas cooperarem", afirmou o presidente da Asse, que acredita que até o meio do ano 80% da vacinação poderia ser concluída.

Nesse contexto, o Ministério de Saúde Pública do Uruguai planeja distribuir as sobras de doses para grupos de prisioneiros e moradores de rua. Esses grupos começariam a ser vacinados na terceira semana do plano, juntamente com residentes de asilos e casas de repousos e funcionários desses espaços, trabalhadores da área da saúde e pessoas com menos de 60 anos com doenças crônicas.

Os centros de vacinação abriram suas portas na última segunda-feira para administrar as 192 mil doses da CoronaVac a policiais, militares, bombeiros, professores e trabalhadores do Instituto Nacional da Criança e do Adolescente (Inau) com menos de 60 anos de idade.

Os trabalhadores da saúde começarão a ser vacinados na próxima segunda-feira, quando chegará ao país vizinho o primeiro lote de imunizantes da Pfizer, procedente dos Estados Unidos.

O Uruguai, que é o último país da América do Sul a iniciar a vacinação, registrou 59.171 casos de coronavírus até hoje, dos quais 7.189 são considerados ativos. Há 75 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva, e 617 pessoas morreram de Covid-19.

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