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Pioneira no setor de biomedicamentos no Brasil, a Biomm registrou nos primeiros nove meses do ano um incremento de 878% na receita líquida, com um acumulado de R$ 38,9 milhões ante R$ 3,9 milhões no mesmo período do ano passado. A lucratividade bruta passou de R$ 522 mil para R$ 11,6 milhões.

A companhia nacional foi fundada em 2001 como uma cisão da Biobras, adquirida no mesmo ano pela dinamarquesa Novo Nordisk. De acordo com o CEO Heraldo Marchezini, o crescimento tem sido resultado da aposta da farmacêutica em acordos internacionais. “Um de nossos carros-chefes é o Herzuma (trastuzumabe), medicamento indicado para o tratamento do câncer de mama, lançado em 2019 em parceria com a farmacêutica sul-coreana Celltrion Healthcare. Hoje, já responde por 14% de market share nessa área terapêutica”, observa.

Em novembro, a companhia recebeu a aprovação da Anvisa para comercializar o anticoagulante biossimilar Ghemaxan (Enoxaparina Sódica), em um acordo de distribuição exclusiva com a italiana Chemi SpA. A empresa ainda aguarda a precificação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para que o produto possa ser distribuído no Brasil.

A medicação faz parte do protocolo de profilaxia e tratamento de coágulos associados à Covid-19, justamente por ajudar no combate dos distúrbios de coagulação que afetam os vasos das pernas e dos pulmões e prejudicam a oxigenação de pacientes hospitalizados.


Outro acordo assinado em novembro foi com a indiana Enzene Biosciences para comercializar no Brasil o biossimilar teriparatida, indicado para o tratamento de osteoporose. O medicamento ainda se encontra em fase de registro junto às autoridades sanitárias da Índia.

A Biomm também ampliou seu portfólio de medicamentos biotecnológicos no Brasil, por meio da insulina humana Wosulin, em parceria com a indiana Wockhardt; da insulina inalável Afrezza, com a norte-americana MannKind; e da Glargilin, com a chinesa Gan & Lee, já aprovada pela Anvisa e com perspectiva de comercialização para o próximo ano. “Os medicamentos biológicos trazem soluções que antes não eram possíveis aos pacientes, com tratamentos mais eficientes e menos indolores”, ressalta Marchezini.

A meta da companhia é que as insulinas sejam fabricadas na planta que está sendo implementada na cidade de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Fonte: Panorama Farmacêutico

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