A Blau Farmacêutica recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conseguiu reduzir de R$ 150 mil para R$ 30 mil o valor da indenização a ser paga a um auxiliar de manipulação de medicamentos que desenvolveu linfoma. A Justiça alegou que o funcionário recebia os EPI’s indicados e se curou da doença, ficando apto a voltar a exercer sua função.
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O auxiliar iniciou sua atuação na Blau em 2009 e, três anos depois, recebeu o diagnóstico de linfoma difuso de grandes células B, um câncer altamente agressivo.
A perícia judicial concluiu à época que o funcionário atuava em toda a linha de produção de remédios quimioterápicos. Mas apesar de ele receber todos os EPIs, identificou um ponto falho nas luvas de látex – que eram perfuradas pelos arames da peneira metálica, possibilitando o contato das substâncias manipuladas com a pele.
Segundo o perito, essas condições permitiam associar a doença e o trabalho executado. Contudo, após os tratamentos indicados, o auxiliar apresentava recuperação satisfatória. “Está assintomático e com ótimo estado clínico geral”, registrou. Após retornar do afastamento, ele passou a ocupar cargo de auxiliar de almoxarifado, no setor de embalagem.
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