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A Comissão Europeia prevê para 2020 uma recessão "histórica" no bloco comunitário, em consequência da pandemia de coronavírus.

Bruxelas estima uma queda recorde de 7,7% no Produto Interno Bruto da Zona Euro. Todos os países terminarão o ano no vermelho, com Portugal a registar uma contração de 6,8% no PIB, antes de voltar a recuperar, tal como os restantes Estados-membros, em 2021.

A Comissão aponta para uma recuperação de 5,8% no PIB português no próximo ano, e de 6,3% na totalidade da Zona Euro.

Tanto a recessão como a recuperação serão irregulares. Estes números agregados escondem diferenças consideráveis entre os países. A inflação também será significativamente mais fraca. Espera-se também uma queda significativa nos preços no consumidor este ano, refletindo um forte enfraquecimento na procura, bem como uma forte queda nos preços do petróleo.
Paolo Gentiloni 
Comissário Europeu para a Economia

Os países onde a recessão será mais marcada são, sem surpresa, a Grécia, a Itália e a Espanha, fortemente dependentes das receitas do turismo.

Ao nível do mercado de trabalho, Bruxelas prevê uma subida de 9,7% na taxa de desemprego em Portugal em 2020. Para 2021, a Comissão Europeia estima uma diminuição da taxa de desemprego dos 9,7% para os 7,4%.

As previsões do relatório da primavera são, ainda assim, mais otimistas do que as do Fundo Monetário Internacional (FMI), que apontou para Portugal uma quebra económica de 8,0% e desemprego de 13,9% em 2020.

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