Cade impõe condições na negociação entre Hypera e Takeda

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) impôs condições à aprovação da compra do portfólio de medicamentos isentos de prescrição (OTC, na sigla em inglês) da Takeda na América Latina pela Hypera. A aquisição, de US$ 825 milhões, foi anunciada em março deste ano e abrange marcas como Neosaldina e Dramin.

http://schema.org/Product">Uma nova exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode colocar em risco a compra do portfólio de OTC da Takeda pela Hypera Pharma.
http://schema.org/Product">Na últma quarta-feira, dia 9, a Superintendência-Geral do órgão antitruste emitiu uma recomendação às duas companhias, na qual impôs a continuidade da transação à formalização de um acordo que garanta a concorrência nesse mercado.

A operação seria a maior já realizada na história da Hypera Pharma, que recentemente também adquiriu o Buscopan. Além disso, ela se tornaria a maior empresa da indústria farmacêutica nacional, com demanda sell-out em torno de R$ 5,8 bilhões, de acordo com a IQVIA. A companhia também deteria duas das três maiores marcas de MIPs do país, com market share de 20% no mercado de consumer health.

A conquista dos ativos da Takeda exigiu uma longa disputa envolvendo farmacêuticas como a EMS. No entanto, o mercado já previa a intervenção do Cade, especialmente pelo fato de a Hypera Pharma já ter a Doralgina em seu portfólio.

A categoria de OTC da Takeda registrou, em 2019, receita líquida de R$ 900 milhões, sendo que o Brasil responde por 83% desse total. Inclui produtos em áreas terapêuticas como cardiologia, diabetes, endocrinologia, gastroenterologia, sistema respiratório e clínica geral. A indústria ainda conta com a Nesina, que representou a entrada da companhia na categoria de diabetes.

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