O Estado de S.Paulo
As internações e mortes continuam a aumentar na Califórnia, levando o Estado a se tornar o novo epicentro da pandemia do coronavírus nos EUA.
O Estado registrou 295 mil casos a mais na semana passada, de acordo com um banco de dados do New York Times, e é provável que bata as 300 mil novas notificações nesta semana. Nos últimos 14 dias, as mortes tiveram um aumento de 112%, com uma média diária de mais de 200 óbitos por dia – 22.980 pessoas já morreram por causa da covid-19 na Califórnia.
A situação ainda é agravada pela superlotação dos hospitais, cujas UTIs estão com quase 99% da capacidade de atendimento comprometidas. As autoridades têm se apressado para colocar em funcionamento os hospitais de campanha.
O governador do Estado, Gavin Newsom, tem sido criticado por não ter decretado uma quarentena mais restrita para o Estado neste fim de ano, apesar de dizer que “é evidente” que as pessoas devam evitar festas com aglomeração no Natal e no anonovo. Segundo projeções de especialistas, com a atual tendência mais de 90 mil pessoas vão precisar de internação em janeiro. “Continuamos a aumentar nossa capacidade de atendimento”, garantiu Mark Ghaly, secretário estadual de saúde.
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