Atividades aeróbicas, como corrida e caminhada, ajudam a transformar gordura "ruim" em "boa" (Thinkstock/VEJA)
Um novo relatório prevê que, num futuro não muito longínquo, seja possível desenvolver um comprimido que produza alguns dos benefícios associados ao exercício físico.
O exercício regular pode reduzir o risco de obesidade, diabetes e doenças cardíacas, bem como de inúmeras outras condições. Ismail Laher, da Universidade de British Columbia, no Canadá, e Shunchang Li, da Faculdade de Desporto da Universidade de Beijing, na China, acreditam que uma maior compreensão das vias moleculares significa que, no futuro, será possível criar um "comprimido de exercício".
"As moléculas de sinalização ativadas pelo exercício físico são considerados alvos farmacológicos potentes para criar os referidos comprimidos de exercício", reforçam os autores, num artigo publicado na revista Trends in Pharmacological Sciences.
Neste momento, existem três fármacos em estudo que podem dar origem a um comprimido deste tipo, mas os cientistas reforçam que há ainda "um longo caminho a percorrer antes destes comprimidos poderem atingir uma aplicação clínica" e sublinham que "mais pesquisas são necessárias para determinar a sua segurança e eficácia, bem como a possibilidade de mau uso - em atletas, por exemplo".
Fonte Medical News Today
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