Colunista: Jéssica Araújo
ESTAR SOZINHO E AS CRENÇAS LIMITANTES
Eu recebi esse tema como sugestão de um dos meus stories no Instagram porque me questionaram como era e como eu conseguia viajar sozinha. Achei interessante e acredito que muitas pessoas tenham essas limitações.
Você sabe o que é uma crença limitante? Crença é um conjunto de influências positivas ou negativas que criam nossas percepções sobre as coisas e sobre o mundo e são baseadas pelos nossos modelos mentais que vamos adquirindo desde que nascemos, com nossos pais, depois com os familiares, professores, amigos até relacionamentos e trabalho. E limitantes porque elas definem os limites que nos norteiam em nossas ações, isso é, até onde você se permite ir. Essas crenças limitantes impedem que você siga.
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Com relação ao nosso tema, estar sozinho é bem diferente de sentir solidão e sofrer com isso. Para o sentimento de solidão, desespero, falta de vontade, desmotivação é preciso procurar ajuda psicológica. Mas, no que tange ao desenvolvimento pessoal estou falando daquelas situações em que você deixa de viajar para o lugar que você quer porque um amigo, namorado, família não podem ou não querem ir. Ou deixa de ir assistir aquele filme no cinema, comer naquele restaurante novo e diferente porque não tem companhia. Na solidão, como patologia, você nem tem vontade de fazer nada disso. Mas, quando você tem a vontade e não faz porque acha que não tem ninguém para isso, é disso que estamos falando. É desse tipo de atitude que falta.
Primeira coisa importante: não se prenda aos julgamentos. Saiba que as pessoas vão te olhar nos restaurantes quando você estiver em uma mesa sozinho. E, não tem problema. O mundo não está muito preparado para aceitar isso porque vivemos num mar de julgamentos. Segunda coisa: aprenda a curtir a sua companhia. Ficar com seus pensamentos e fazer as coisas do seu jeito. Tem coisa melhor do que numa viagem ir para onde você quer, a hora que quiser e do jeito que quiser? Mas aí você pode me perguntar: “mas, não terei ninguém com quem dividir...” e sim, na hora não terá mesmo, mas, depois as reuniões de amigos serão recheadas de histórias. Além do que, sozinho você aprecia coisas e pessoas de forma diferentes e sim, faz amizades! Terceiro e último ponto: não há certo ou errado. Se você não gosta e não quer ficar sozinho está tudo mais que bem. Se respeite. Não é porque o outro está fazendo que é o melhor para você.
A cada dia o objetivo não é nos tornarmos melhores do que os outros, mas, nos tornarmos melhores do que fomos no dia anterior, de acordo com o que é melhor individualmente para cada um de nós. O que você precisa é encontrar o seu “eu” e trabalhar constantemente na melhoria dele.
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Sobre a autora
Jéssica Araújo é técnica em nutrição, farmacêutica e coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Também atua em Educação e Treinamento na Abbott Farmacêutica, com passagens pela Catarinense Pharma, Pfizer, Libbs e EMS
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