9849677291?profile=original

Por Nathan Vieira

Canaltech

Em meio à pandemia cada vez mais preocupante para a população, a corrida em busca por uma vacina segue a todo vapor, uma vez que inúmeras instituições públicas e privadas almejam o desenvolvimento de uma aliada na luta contra a COVID-19. E uma grande competidora no páreo é a americana Pfizer, que em parceria com o laboratório alemão BioNTech, planeja obter uma primeira análise sobre os resultados dos 44 mil voluntários presentes na fase 3 de testes da vacina até o próximo domingo (27).

Siga o DikaJob

YouTube - Instagram - LinkedIn - Telegram - Facebook

Segundo a empresa de monitoramento de testes Airfinity, a vacina BNT162b2 está na frente para conseguir a aprovação. Também está nos planos da empresa farmacêutica multinacional com sede em Nova Iorque outras três análises, antes que seja apresentado o resultado final.

No entanto, o que pode acontecer se a vacina privada da Pfizer for aprovada como a primeira do mundo na luta contra o coronavírus? Na prática, o Brasil ficaria de fora da distribuição, uma vez que só possui acordo com a AstraZeneca. Enquanto isso, países como Canadá, Estados Unidos, Japão, Reino Unido e mais recentemente o Peru firmaram parcerias pela vacina da Pfizer assim que ela for aprovada.

Em paralelo, a União Europeia atualmente está negociando com a Pfizer o fornecimento de 200 milhões de doses. A farmacêutica em questão tem demonstrado interesse em fechar um acordo com o Brasil, mas por enquanto, as negociações com o governo ainda não avançaram, o que faz aumentar o risco do país ficar sem nenhuma dose da vacina em questão, caso seja aprovada.

Em meados de setembro, a Pfizer anunciou alguns resultados preliminares da terceira e última fase da pesquisa sobre a vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Segundo as análises, alguns voluntários do estudo demonstraram efeitos colaterais leves e moderados. No estudo, mais de 12 mil participantes já receberam uma segunda dose da vacina, mas não foi explicado em quais dos grupos da pesquisa os efeitos colaterais foram confirmados.

Vacina contra a COVID-19 no Brasil

vacina.jpeg?profile=RESIZE_710x
(Imagem: Jcomp/Freepik)

Mas calma, o Brasil também tem suas cartas na manga: um lote de 5 milhões de vacinas chegará da China em outubro, e até dezembro, haverá 6 milhões de doses importadas prontas e outras 40 milhões formuladas a partir de insumos chineses no Instituto Butantan, em São Paulo. Além disso, a expectativa é que outras 55 milhões de doses estejam disponíveis no primeiro semestre de 2021.

A vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan tem em sua fórmula o coronavírus inativado, ou seja, contém apenas fragmentos "mortos" desse vírus (não há chances de desencadear uma infecção). Com a aplicação das duas doses previstas, é esperado que o sistema imunológico de cada paciente comece a produzir anticorpos contra o vírus da COVID-19.

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

DikaJob de

Para adicionar comentários, você deve ser membro de DikaJob.

Join DikaJob

Faça seu post no DikaJob