Ambar Keluskar: farmacêutico do Brooklyn, em NY Foto: Reprodução TwitterAmbar Keluskar: farmacêutico do Brooklyn, em NY Foto: Reprodução Twitter

Farmácias nos EUA têm sido usadas para imunização contra o coronavírus, mas população de baixa renda encontra dificuldades para ter acesso aos medicamentos

by ÉPOCA

Farmácias nos EUA têm sido usadas para imunização contra o coronavírus, mas população de baixa renda encontra dificuldades para ter acesso aos medicamentos.

Com doses de vacina contra Covid-19 estocadas em sua farmácia mas com baixa procura das pessoas dos grupos prioritários, um farmacêutico do Brooklyn, em Nova Iorque, resolveu sair do estabelecimento e levar os imunizantes até o público alvo da campanha nos Estados Unidos.

Farmácias dos Estados Unidos integram a estratégia de vacinação do país. A aplicação ocorre por meio de agendamento nos estabelecimentos, seguindo a ordem de grupos prioritários. No entanto, idosos em comunidades de baixa renda com acesso precário à internet vêm tendo dificuldade para obter o medicamento.

Ambar Keluskar tinha cerca de 200 doses no freezer de sua farmácia, uma comunidade duramente atingida pela pandemia e onde a taxa de vacinação é menor em comparação com outras partes da cidade. Elas poderiam ser aplicadas apenas em residentes mais velhos, conforme as regras estaduais.

No entanto, os agendamentos estavam mais raros a cada dia. Keluskar inclusive temeu que as autoridades retirassem suas doses não utilizadas e deixassem de enviar mais. O governo estadual estabelece que as farmácias devem aplicar suas doses no prazo de sete dias.

Com as vacinas encalhadas, Keluskar pediu ajuda para os líderes comunitários e a pagou por anúncios nas redes sociais para divulgar que sua farmácia tinha vacinas disponíveis. Mesmo assim, o farmacêutico não conseguiu despertar o interesse do público, conforme relatou ao jornal The New York Times.

Keluskar então resolveu tomar a iniciativa e ir ao encontro do público em vez de esperar as pessoas irem até seu estabelecimento. Quase 50 doses foram aplicadas nos residentes de um complexo habitacional para idosos, no Brooklyn. Eles estavam com problemas para agendar a vacinação em outro lugar. As outras 150 doses foram para residentes de um conjunto habitacional público em Fort Greene.

“Os pacientes adoraram”, disse Keluskar ao jornal The New York Times. “Eles têm que ser vacinados em algum local”, acrescentou o farmacêutico, que espera que seu método sirva de inspiração para outras autoridades municipais ou farmacêuticos a tentar novas formas de divulgação.

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