Com faturamento recorde em 2020 Soma Drogarias cresce 22%

A Soma Drogarias já celebra um crescimento de 22,3% na receita de 2020 e prevê um faturamento recorde de R$ 682 milhões até o fim do ano. Com a comercialização de 23,5 milhões de unidades entre janeiro e agosto, a rede associativista atingiu uma receita de R$ 389 milhões, contra R$ 314 milhões do mesmo período do ano passado.

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O índice é quase o dobro dos 11,6% do incremento de todo o varejo farmacêutico nacional. Para sustentar esse avanço, o grupo com sede em Raul Soares (MG) aposta na expansão geográfica – hoje são mais de 600 lojas distribuídas por 19 estados –, nos serviços farmacêuticos e na transformação digital como pilares. Confira entrevista exclusiva do CEO Paulo Henrique Ribeiro.

Como a rede adaptou operações para atenuar os impactos da pandemia e garantir o abastecimento das lojas?

Assim que a pandemia chegou, criamos um comitê de gestão de crise, que elaborou os protocolos de segurança e as estratégias comerciais para as farmácias. Criamos procedimentos, orientações e materiais gráficos que deram segurança para as equipes de atendimento e os clientes. Com base em soluções simples e já disponíveis no mercado, capacitamos nossos profissionais para utilizar aplicativos de comunicação e vendas. Inclusive, desenvolvemos um app de delivery próprio, o que colaborou para o aumento das vendas mesmo no pico da crise. Agora, demos início a estudos para formatar uma plataforma de e-commerce da rede.

A base de farmácias integrantes do grupo continua em ritmo de crescimento?

Esse processo não parou. Somamos atualmente mais de 600 farmácias associadas, um crescimento de 16% em relação a 2019. No ano passado, já tínhamos ampliado em 42% o número de PDVs. Hoje estamos presentes em 19 estados, com a maioria das lojas concentradas no Sudeste, Norte e Nordeste do país. A expansão geográfica também é outro fator que impulsiona nosso crescimento.

O associativismo vem reforçando estratégias de marketing, o que inclui a criação de marcas próprias, como alternativa para conter os efeitos da crise. Você acredita que essa é uma tendência?

Essa tema é estratégico para o grupo, já que destinamos quase R$ 1 milhão por ano para campanhas de marketing e estruturação de programas de marca própria e fidelização. Na Soma, temos nossa marca própria muito bem desenvolvida, com excelentes resultados e recordes de vendas a cada ano. A linha de nutracêuticos Polisoma contém oito apresentações e nosso projeto é lançar mais duas ainda este ano, com foco no público infantil. Esse sucesso é fruto do engajamento das farmácias associadas, da boa aceitação dos nossos consumidores e da qualidade “premium” de nossos produtos. A marca própria é a oportunidade de a farmácia fugir do modelo de commoditie e das guerras de preços, aumentando sua margem de lucratividade e fidelizando o cliente à marca, que pertence exclusivamente ao associado.

De que maneira o PDV vem incorporado a assistência farmacêutica ao seu modelo de negócio?

A assistência farmacêutica existe na maioria das farmácias brasileiras, mas de forma empírica e sem uma metodologia ou processos formatados. Por essa razão, apostamos na parceria com a plataforma digital Clinicarx, com a meta de profissionalizar os processos, agregando e valorizando ainda mais os serviços farmacêuticos.

Com quais distribuidoras a rede atua?

Hoje atuamos com as principais distribuidoras nacionais e regionais em cada estado onde estamos presentes.

Qual a importância de integrar uma entidade setorial para projetar uma imagem positiva e alavancar os negócios?

Somos filiados à Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias (Abrafad) por entendermos que forças e ideias devem ser reunidas em prol de um objetivo maior. Por meio da entidade, ganhamos uma representação nacional e as pequenas farmácias participam das decisões que envolvem o mercado farmacêutico do país. Além disso, elas podem colaborar com projetos que contribuem para o desenvolvimento de toda a sociedade, como a campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Quais tendências devem nortear o futuro do associativismo?

O segmento profissionalizou-se muito rapidamente nos últimos anos. Eu, que trabalho em farmácias há mais de três décadas, via com certo pessimismo a velocidade com que as grandes redes avançavam anos atrás. Mas o associativismo mudou a tendência de concentração baseada no modelo norte-americano e democratizou o mercado. Há muito caminho a percorrer, mas o que eu sempre digo é que a farmácia independente, com atendimento espetacular e naturalmente personalizado, se torna imbatível quando encontra uma boa rede associativista que lhe municia de estratégias e ferramentas adequadas.

Farmácias interessadas em conhecer o projeto da rede podem entrar em contato pelo (33) 9 9999-6999.

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