Covid-19: Bruxelas publica contrato de vacinas com Sanofi

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By Executive Digest

A Comissão Europeia publicou há instantes o contrato de vacinas contra a Covid-19 que estabeleceu com a farmacêutica francesa Sanofi, em dezembro de 2020. O anúncio foi feito através do Twitter, pela comissária para a saúde, Stella Kyriakides.

“Saúdo a publicação, feita pela Comissão Europeia, do contrato com a Sanofi, de vacinas contra a Covid-19″ escreveu a responsável na rede social. «Transparência, responsabilidade e construção de confiança com instituições e cidadãos são compromissos fundamentais do nosso trabalho nesta área crítica”, acrescentou.

Num comunicado divulgado por Bruxelas, o organismo revela que «a empresa farmacêutica concordou com a publicação do contrato assinado com a Comissão a 18 de setembro de 2020. A UE saúda o compromisso da empresa numa maior transparência da sua participação no lançamento da Estratégia de Vacinas europeia».

“A transparência e a responsabilidade são importantes para ajudar a construir a confiança dos cidadãos europeus e para garantir que podem confiar na eficácia e segurança das vacinas adquiridas a nível da UE. O contrato publicado hoje contém partes editadas relativas a informações confidenciais”, revela a Comissão.

O bloco adianta ainda que este “é o terceiro contrato a ser publicado, depois da CureVac e da AstraZeneca terem concordado em publicar seu Contrato de Compra Antecipada com a Comissão Europeia. A Comissão está a trabalhar com as empresas com vista à publicação de todos os contratos ao abrigo dos acordos de compra antecipada num futuro próximo”, garantiu.

Recorde-se que no dia 29 de janeiro Bruxelas publicou o documento relativo à AtraZeneca, que estabelecia, entre outras questões, que a empresa deve produzir as vacinas nas suas instalações europeias, mas também nas que estão no exterior, como as do Reino Unido, «para acelerar o fornecimento da vacina na Europa».

Numa altura em que a Comissão Europeia, e em particular a sua presidente, tem sido criticada pela gestão dos contratos e pelo processo de vacinação na UE, Ursula von der Leyen, voltou a rejeitar as críticas à estratégia de vacinação na União Europeia, em textos de opinião publicados em todos os Estados-membros ao longo do fim de semana.

Os atrasos nas entregas de vacinas na Europa devem-se “a problemas no processo de fabrico ou escassez de ingredientes importantes” na “fase de arranque” do fabrico, sustenta a chefe do executivo europeu num texto publicado no sábado no jornal Público e coassinado pela comissária portuguesa, Elisa Ferreira.

Evocando as críticas sobre uma “falta de rapidez na tomada de decisões”, Von der Leyen afirma que “honestamente” discorda de que “teria sido possível ser muito mais rápido”, de que “um Estado-membro sozinho teria feito melhor” ou de que “um contrato celebrado mais cedo seria garantia de uma entrega mais célere e em quantidades adequadas”.

“Convém não esquecer que a vacinação implica injetar uma substância ativa biológica numa pessoa saudável. Não são decisões que possam ser tomadas de forma ligeira. A segurança e a eficácia foram sempre primordiais”, frisa, apontando que isso explica nomeadamente “o atraso em relação ao Reino Unido no arranque do processo de vacinação e a atual diferença no número de pessoas vacinadas”.

Von der Leyen aponta que, desde o início da vacinação na União Europeia, a 27 de dezembro, as farmacêuticas “entregaram 20 milhões de doses”, que “em fevereiro os países da UE receberão mais cerca de 33 milhões de doses e em março 55 milhões”.

“Ainda não é suficiente, mas também não é insignificante”, afirma, assegurando que a Comissão acompanhará o processo “de muito perto” e ressalvando que “uma produção desta magnitude nunca tinha acontecido”.

*Com Lusa

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