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O avanço rápido da pandemia da Covid-19 no Brasil alterou a rotina das pessoas e das empresas. Aos poucos a adaptação as novidades vem ganhando força. Para muitos o trabalho é em regime home office, o passeio pelas lojas se transformou em uma espécie de passeio on-line e as idas aos mercados e farmácias, em delivery, com entrega em poucas horas. Diante deste cenário, ser flexível e adaptável, mais do que nunca, é uma questão de sobrevivência.

Quem tem percebido essas mudanças de hábitos dos consumidores é a startup paranaense MyPharma uma plataforma virtual  de venda de medicamentos. O fundador e diretor de marketing da startup, Carlos Henrique Soccol, relata que a procura das pessoas pelas compras on-line resultou em um aumento expressivo na quantidade de acesso aos sites das farmácias e drogarias e posteriormente no fechamento das compras.
 “Desde o início da pandemia no país, em meados de março, percebemos que o tráfego do site e a taxa de conversão das pessoas cresceram em quase 100%, isso confirma que as pessoas estão optando mais pelas compras on-line. Projetávamos esse número para daqui, no mínimo, cinco anos”.

Crescimento no delivery
As farmácias e drogarias são classificadas como serviços essenciais neste período de pandemia do Novo Coronavírus. A capacidade de se reinventar está sendo uma questão de sobrevivência no mercado farmacêutico em que a forma de venda e entrega já não é mais a de balcão e sim, a de delivery.
O proprietário da Mix Mais Farma, Flavio Bueno, possui três lojas em São Luiz, no Maranhão. Em todas elas, a venda de medicamentos online é a que mais tem se destacado entre os seus clientes.
“Quando entrei em contato com a startup, em novembro passado, eu fazia 31 entregas durante o mês. Em dezembro, esse número pulou para 91. Mas agora, graças ao apoio da MyPharma e com a demanda na procura por delivery, as entregas chegam a ser 30 vezes mais”, afirma.
Para dar conta das demandas, Flavio precisou qualificar seus colaboradores para atender os clientes com mais agilidade e atenção. A aposta vale também para fidelizar a clientela, oferecendo descontos especiais e embalagens personalizadas.
“Minha equipe recebeu treinamento específico para o atendimento aos clientes online. Investimos em funcionários para cuidar somente do e-commerce, WhatsApp, telefone e das divulgações dos produtos nas redes sociais. Estamos confiantes que após o período da pandemia, as vendas online e o delivery permanecerão constantes”, completa.

Oportunidade
Outro proprietário do ramo farmacêutico que tem visto a venda de medicamentos no e-commerce subirem e a opção de delivery se tornar a mais pedida, é Marcos Cabral Alves, da drogaria Mais Vida, de São Paulo. Antes da pandemia, os pedidos não passavam de 60 por dia e, agora, passou a ser o dobro.
“Há dois anos, estou com a loja virtual e o aplicativo da MyPharma. Desde então, tive uma ascensão expressiva nas minhas vendas, o que potencializou ainda mais com a pandemia da Covid-19. Acredito que quando tudo isso passar, as vendas online e o sistema delivery continuem boas”.
Com o dobro no número de entregas e um perfil de cliente voltado ao virtual, assim como Flavio, Marcos também se preocupou em preparar seus colaboradores.
“Realizo treinamento e acompanhamento com cada funcionário. Direciono a forma e quem irá atender os canais de comunicação da farmácia, desde o colaborador do balcão até o entregador”.
Ele ainda aproveitou o momento delicado que vivemos para demonstrar gestos de solidariedade com o próximo.
“A cada meta semanal que nossa equipe cumpre, compramos e doamos uma cesta básica para as pessoas carentes aqui de São Paulo. Isso nos conforta e fortalece para continuar a caminhada”, conclui emocionado.

CATEGORIAS DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS MAIS PROCURADOS PELOS CONSUMIDORES
 (comparativo cenário antes e durante Covid-19)
CENÁRIO PRÉ-COVID (Janeiro a Março de 2020)
• Beleza e cuidados;
• Medicamentos em geral;
• Linha de Mamães e bebês
CENÁRIO COVID – (Março de 2020 até o momento)
• Suplementos e vitaminas;
• Higiene pessoal (lenço umedecido, álcool gel, máscaras, sabonete em barra e líquidos);

• Antigripais (pastilhas, comprimidos e xaropes).

Fonte: Lagoa
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