Crescendo e ajudando outros a crescer

Por Rick Boxx

 

Ao pesquisar sobre “Liderança que Serve”, me deparei com uma citação atribuída a uma professora de seminário cujo nome é J. Carla Northcut, que afirma: “O objetivo de muitos líderes é levar as pessoas a pensa de forma mais elevada do que o próprio líder. O objetivo de um grande líder é ajudar as pessoas a pensar mais alto do que eles próprios”. Pense sobre isso por um momento. 

 

Às vezes parece que se a expressão “liderança que serve” é de alguma forma considerada na maioria dos ambientes profissionais e empresariais da atualidade, ela é basicamente compreendida desta maneira: “Eu sou o líder, você é o servo. Agora, faça o que eu mando você fazer”. Como a Dra. Northcut ressaltou, a marca de um líder efetivo não é o que ele realiza por si mesmo, mas o que ele predispõe e capacita outros a fazer. 

É preciso um indivíduo forte para se sentir pessoalmente seguro o bastante para ajudar outros a progredir em sua carreira. Um verdadeiro líder que serve busca constantemente por oportunidades de cuidar e encorajar os outros, assistindo seus liderados em sua jornada pessoal e profissional. 

Muitos líderes, incertos acerca de sua própria posição e temerosos que alguém esteja trabalhando para tomar seu emprego, concentram o foco sobre o que outras pessoas podem fazer para exaltar sua própria imagem. “Seu trabalho é fazer com que  eu apareça bem” – foi o que ouvi certo líder dizer à sua equipe. Mas será que essa forma de pensar egoísta contribui para maximizar o desempenho de todos? É possível tornar-se grande ajudando outros também a crescer? 

A Bíblia fala sobre este conceito em inúmeros contextos. Paulo, um dos principais líderes da igreja primitiva, entendeu este princípio. Em I Coríntios 10.24 ele alertou seus seguidores: “Ninguém deve buscar os seus próprios interesses e sim os interesses dos outros”. Este parece ser um excelente ideal a se aspirar, mas será realista para o mercado de trabalho global, guiado pela ideia do tipo “o que você tem feito por mim ultimamente”?  

Embora a Bíblia tenha sido escrita há mais de 2.000 anos, ele argumenta que este é mais do que um ideal nobre e deveria realmente ser um dos objetivos principais de um líder. Por exemplo, em outra parte o apóstolo Paulo escreveu: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (Filipenses 2.3-4). 

 

Pedro, um dos primeiros seguidores de Jesus, fez eco a essas convicções quando ofereceu esta admoestação: “Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que Ele os honre no tempo certo” (I Pedro 5.6). Em outras palavras, se você deseja se tornar um grande líder, procure maneiras de servir e exaltar os que estão ao seu redor. No processo, seu próprio patamar se elevará por meio das realizações daqueles que você está liderando.  

O maior de todos os líderes, Jesus Cristo, não apenas expressou Sua crença numa liderança que serve, como também a demonstrou da maneira mais profunda:  “Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para salvar muita gente” (Marcos 10.45). 

 

Se esse princípio era importante para Jesus, deveria ser igualmente importante para nós. 

 


Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)


MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL -  E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.


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Questões Para Reflexão ou Discussão  

1.    Qual a sua definição de “liderança que serve”?

2.    Você vê frequentemente exemplos de liderança que serve no seu atual ambiente de trabalho? Seus colegas vêem em você um líder que serve?

3.    Por que, em sua opinião, esse princípio de liderança que serve é tão difícil de ser posto em prática?

4.    Quais os problemas que poderiam resultar se você decidisse cultivar ativamente o hábito de servir a outros, “buscando o bem” deles ou “não apenas os seus interesses, mas também os deles”, como as duas passagens bíblicas citadas aconselham? 

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Salmos 2.11; Lucas 22.24-27: João 12.26; Efésios 6.5-9; 1Pedro 2.13-21.

 

 

 

English Version

 

While doing research on "Servant Leadership," I came across a quote credited to a seminary professor named J. Carla Northcutt. She stated, "The goal of many leaders is to get people to think more highly of the leader. The goal of a great leader is to help people to think more highly of themselves." Think about that for a while.

 

Sometimes it seems that if the term “servant leader” is considered at all in many of today’s business and professional settings, it basically is understood this way: “I’m the leader – you are the servant. Now do what I tell you to do.” However, as Dr. Northcutt pointed out, the mark of a truly effective leader is not what he or she accomplishes on their own, but what they prepare and empower others to do.

 

It takes a strong individual to feel secure enough personally to help others advance their careers. A true servant leader constantly looks for opportunities to care for others and encourage them, assisting their people in their personal and professional journeys.

 

Many leaders, uncertain of their positions or fearful that someone is eagerly working to take their jobs away from them, focus on what others can do to enhance their own image. “Your job is to make me look good,” I once heard a leader inform his team. But is such self-centered thinking conducive to maximizing everyone’s performance? Is it possible to become great by helping others become great as well?

 

The Bible talks this concept in numerous contexts. The apostle Paul, one of the foremost leaders of the early Church, understood this principle. In 1 Corinthians 10:24 he advised his followers, "Nobody should seek his own good, but the good of others." This sounds like a nice ideal to aspire to, but is it realistic in today’s “what have you done for me lately” global marketplace?

 

Even though it was written more than 2,000 years ago, the Bible would argue this is more than a noble ideal. It should truly be one of a leader’s primary goals. For instance, elsewhere in the New Testament, Paul the apostle wrote, “Do nothing out of selfish ambition or vain conceit, but in humility, consider others better (or more important) than yourselves. Each of you should look not only to your own interests, but also to the interests of others” (Philippians 2:3-4).

 

Another apostle, Peter, one of Jesus’ first followers, echoed those convictions when he offered this admonition: “Humble yourselves, therefore, under God’s mighty hand, that he may lift you up in due time” (1 Peter 5:6). In other words, if you desire to become a great leader, look for ways you can serve and exalt those around you. In the process, your own standing will rise through the accomplishments of those you are leading.

 

The greatest leader of all, Jesus Christ, not only expressed his belief in servant leadership but also demonstrated it in the most profound manner: “For even the Son of Man did not come to be served, but to serve, and to give his life as a ransom for many” (Mark 10:45).

 

If that principle was so important for Jesus, it should be equally important for each of us.

Until next week! 


Copyright 2010, Integrity Resource Center, Inc. Adapted with permission from "Integrity Moments with Rick Boxx," a commentary on issues of integrity in the workplace from a Christian perspective. To learn more about Integrity Resource Center or to sign up for Rick’s daily Integrity Moments, visit www.integrityresource.org.


© MONDAY MANNA is a weekly issue of CBMC INTERNATIONAL a non-profit, evangelical ministry that exists to serve business and professional people as followers of Jesus; to present Jesus Christ as Lord and Savior to business and professional men.
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Reflection/Discussion Questions

 

1.What would be your own definition of “servant leadership”?

 

2.Do you often see examples of servant leadership being presented in your workplace? Would any of your peers or colleagues regard you as a servant leader? Explain your answer. 

 

3.Why do you think servant leadership can be such a difficult principle to put into practice?

 

4.What possible drawbacks could result if you were to actively cultivate a habit of serving others, of “seeking the good of others” or of looking “not only to your own interests, but also to the interests of others,” as two of the Bible passages cited in this Monday Manna advise?

 


NOTE: If you have a Bible and would like to read more about this subject, consider the following passages: Psalm 2:11; Luke 22:24-27; John 12:26; Ephesians 6:5-9; 1 Peter 2:13-21

 

 

 


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Joni Mengaldo

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