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O Laboratório Cristália informou no final da tarde desta segunda-feira (22), após reunião com representantes do Ministério da Saúde, que vai entregar todos os medicamentos solicitados pelo governo e utilizados para os procedimentos de a IOT (Intubação Orotraqueal).

De acordo com a empresa, a entrega começa a ser feita já nesta terça-feira (23). Os medicamentos são produzidos a partir de quatro Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), em diferentes apresentações, e em estoques suficientes para abastecer o SUS (Sistema Único de Saúde) por pelo menos uma semana.

A reunião foi conduzida pelo secretário de Atenção Especializada em Saúde (SAES) do Ministério da Saúde, coronel Luiz Otávio Franco Duarte, e pelo médico Ogari de Castro Pacheco, cofundador do Cristália.

De acordo com Pacheco, a solução negociada com o Ministério da Saúde permitirá que o laboratório entregue aos hospitais públicos todos os medicamentos solicitados, sem prejuízo dos compromissos já contratados com hospitais particulares.

‘Conseguimos definir que imediatamente, já a partir de amanhã, vamos disponibilizar os medicamentos de forma a atender emergencialmente uma semana de demanda dos hospitais do país. Enquanto isso, trabalharemos para aumentar a produção’, explicou.

A requisição administrativa foi feita pelo Ministério da Saúde ao Laboratório Cristália no dia 18 de março. ‘Colocamos nossa equipe de expedição para preparar os produtos para envio. O próprio laboratório cuidará do envio dos produtos e contará com o apoio do Ministério da Saúde para entregas em regiões longínquas’, explicou Pacheco.
De acordo com ele, o acordo foi possível porque a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) antecipou para sete dias o prazo de liberação dos produtos que, normalmente, é de 15 dias.

AÇÕES JUDICIAIS

O Laboratório Cristália também informou ter recebido ações judiciais de hospitais privados para o pronto fornecimento de medicamentos do chamado ‘kit intubação’, com prioridade em relação a outros hospitais.

O Ministério da Saúde comprometeu-se a contar com a assistência da Advocacia Geral da União (AGU) para evitar este tipo de ação.

O objetivo é garantir a distribuição equitativa de medicamentos para hospitais públicos e privados, sem qualquer tipo de favorecimento e de acordo com a efetiva demanda de cada região, desencorajando que alguns hospitais fiquem excessivamente estocados em detrimento de outros.

‘Desde o início da pandemia, o laboratório quadruplicou sua produção não apenas para aumentar a produção de medicamentos para IOT, mas de outros utilizados em larga escala para tratamento da doença’, diz nota da empresa.

Os medicamentos requisitados pelo Ministério da Saúde são produzidos no Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico e de Biotecnologia do Cristália instalado em Itapira.

Para continuar atendendo à alta demanda e contribuir para mitigar esta crise, o Cristália encomendou uma nova linha de produção, que está sendo instalada na unidade de Pouso Alegre (MG). Esta linha deve entrar em produção na próxima semana.

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