“Vimos as pessoas muito cansadas e com pouco tempo para planejar e administrar o tempo. Se você pula de um call para outro o dia inteiro, sem tempo para almoçar direito ou tomar um café, em que momento vai pensar e criar?”, questiona Rodolfo Hrosz, diretor-geral da unidade de consumer healthcare da Sanofi no país e um dos idealizadores do “dia sem Zoom”.
O executivo fala com conhecimento de causa sobre a importância da saúde mental em meio à pandemia. À frente do segundo maior laboratório do país no mercado de medicamentos sem prescrição, com marcas como Dorflex, Novalgina, Allegra e Pharmaton, Hrosz conta que os dados de venda revelam um padrão de consumo dos brasileiros na pandemia.
“No primeiro momento, o consumidor abraçou a importância da imunidade. A demanda por vitaminas aumentou muito”, conta o executivo. Depois veio o momento de dor, como reflexo do aumento das horas trabalhadas no home office: analgésicos e relaxantes musculares tiveram crescimento nas vendas.
Segundo ele, agora vem o terceiro momento, referenciado por meio de pesquisas no Google: cresce a preocupação em como lidar com o estresse e a saúde mental. Neste último caso, são medicamentos vendidos com receita, fora de sua unidade de negócios. De olho na necessidade de atender o público fora das farmácias, a Sanofi CHC acertou uma parceria com o aplicativo de entregas Rappi para agilizar a entrega ao consumidor na chamada last mile.
Os resultados são animadores: canais digitais como esse já respondem por mais de 10% das vendas de duas das principais marcas da companhia. Em tempo: o dia sem Zoom na Sanofi é toda quinta-feira.
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