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Pantanal: 15% do bioma já foi destruído. A área perdida é similar à da cidade de Nova York (Ibere PERISSE/AFP)

No grupo estão empresas como JBS, Klabin, Marfrig, Natura e Unilever, que enviaram documento a líderes do governo e embaixadas de países europeus

Empresários e organizações começam a pressionar o governo federal acerca das queimadas na Amazônia e no Pantanal, essas últimas já tendo destruído 15% do bioma, área do tamanho da cidade de Nova York.

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Uma coalizão de 230 organizações e empresas enviou na terça-feira, 15, uma carta ao alto escalão do governo federal com seis propostas para reduzir o desmatamento. Estão no grupo empresas como JBS, Klabin, Marfrig, Natura e Unilever, além de ONGs como WWF Brasil, TNC, Imazon e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

Cerca de 230 organizações e empresas manifestaram-se acerca das queimadas na Amazônia e no Pantanal. A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura enviou, no dia 15 de setembro, uma carta ao alto escalão do governo federal com seis propostas para reduzir o desmatamento. Mas a participação da indústria farmacêutica nacional nesse movimento inexistiu, embora o Brasil esteja entre os seis principais mercados globais para o segmento e as florestas sejam berço da biodiversidade e de ativos em estudo e pesquisas em nível mundial.

Apenas a Bayer representou o setor nesse grupo, além de fabricantes de bens de consumo e higiene e beleza, como Danone, Unilever, O Boticário e Natura. Nas redes sociais, somente Natura e O Boticário demonstraram repúdio às queimadas no Pantanal.

Procuradas, entidades nacionais que representam a indústria farmacêutica não estão ativas frente a este grave problema brasileiro. O Sindusfarma não deu nenhum retorno até o fechamento da reportagem. Já o Grupo FarmaBrasil informou que o tema está sendo tratado individualmente pelos laboratórios associados.


Engajamento no Exterior


Em contrapartida, as farmacêuticas estrangeiras cada vez mais adotam posicionamentos em seus países sede frente a questões do cotidiano. Dezenas delas tiveram intensa mobilização nos Estados Unidos contra sites de notícias falsas. No mês de julho, 19 indústrias farmacêuticas como Amgen, AbbVie, Novartis, Takeda, MSD, AstraZeneca, Pfizer e Gilead interromperam a publicidade no Facebook. A ação ocorreu em adesão à Campanha Stop Hate for Profit, que visa pressionar a rede social a agir contra as fake news e as mensagens de ódio nas redes sociais.

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