Disputas e pressa em torno da vacina preocupam cientistas

15944933455f0a09a16bab7_1594493345_3x2_md.jpg?profile=RESIZE_710x

Folha de S.Paulo 
Jornalistas: Cláudia Collucci e Natália Cancian

12/08/20 - À luz do anúncio do governo russo do registro da primeira vacina contra o coronavírus, mesmo sem estudos prévios publicados, especialistas temem que disputas políticas pelo protagonismo da imunização contaminem o ambiente científico.

Siga o DikaJob: 

YouTube - Instagram - LinkedIn - Telegram - Facebook

Também consideram um desserviço que os governos federal e paulista estabeleçam prazos para a vacinação antes do fim dos ensaios clínicos. Ambos já sinalizam um provável início para janeiro de 202.

Há uma corrida mundial sem precedentes na história por vacinas contra o coronavírus. São mais de 165 produtos candidatos, 28 deles em etapa clínica, ou seja, sendo testados em humanos, dos quais 6 estão na fase 3 (a mais avançada), em seis meses. A vacina russa não está nessa etapa, para a OMS (Organização Mundial da Saúde).

No Brasil, há duas vacinas sendo testadas por meio de dois acordos: um entre o governo federal (Fiocruz), a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, e o outro entre a governo paulista (Instituto Butantan) e a farmacêutica chinesa Sinovac.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados na semana passada, tanto Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan, quanto Maurício Zuma, diretor do Instituto Biomanguinhos (Fiocruz), disseram que as vacinas devem estar disponibilizadas a partir de janeiro de 2021.

Há também uma disputa política em jogo. Na quinta passada (6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao liberar R$ 1,9 bilhão para a produção no Brasil de 100 milhões de doses da vacina de Oxford, desdenhou da vacina chinesa e criticou o governador João Doria (PSDB). Doria disse que não politizaria a vacina.

No Brasil, há duas vacinas sendo testadas por meio de dois acordos: um entre o governo federal (Fiocruz), a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, e o outro entre a governo paulista (Instituto Butantan) e a farmacêutica chinesa Sinovac.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados na semana passada, tanto Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan, quanto Maurício Zuma, diretor do Instituto Biomanguinhos (Fiocruz), disseram que as vacinas devem estar disponibilizadas a partir de janeiro de 2021.

Há também uma disputa política em jogo. Na quinta passada (6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao liberar R$ 1,9 bilhão para a produção no Brasil de 100 milhões de doses da vacina de Oxford, desdenhou da vacina chinesa e criticou o governador João Doria (PSDB). Doria disse que não politizaria a vacina.

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

DikaJob de

Para adicionar comentários, você deve ser membro de DikaJob.

Join DikaJob

Faça seu post no DikaJob