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Toda a sociedade pode contribuir sobre o que deverá ser incorporado na listagem mínima de procedimentos do sistema privado de saúde[1]


São Paulo, outubro de 2020 - A Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. (Biogen), empresa de biotecnologia com foco em neurociência, informa que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em seu relatório preliminar, recomendou a cobertura da betainterferona 1A por operadoras e seguradoras da saúde suplementar, mas deu parecer negativo para ampliação de uso do natalizumabe na Diretriz de Utilização (DUT) para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente altamente ativa.

Entre 8 de outubro e 21 de novembro, gestores de saúde, usuários, médicos, associações de pacientes, operadoras, profissionais da área, prestadores de serviços de saúde e a sociedade de maneira geral poderão participar da consulta pública (CP) Nº 81[2] e opinar sobre as recomendações preliminares da Agência.


"Na última atualização do rol, os pacientes com esclerose múltipla tiveram uma conquista importante: a inclusão do natalizumabe, o primeiro medicamento incorporado na lista de cobertura mínima obrigatória para o tratamento da esclerose múltipla na rede de saúde privada. Neste momento, o parecer favorável da ANS para incorporação do betainterferona 1a no rol é um avanço para a comunidade que contará com mais uma opção terapêutica disponível no sistema privado", explica Christiano Silva, gerente geral da Biogen no Brasil. "Porém precisamos continuar avançando e a ampliação de uso do natalizumabe para pacientes com EM altamente ativa é mais uma forma de garantir que os pacientes e médicos tenham acesso a tratamentos mais eficazes durante a janela terapêutica apropriada", conclui Silva.


O aspecto clínico da esclerose múltipla (EM) varia de paciente para paciente. E por se manifestar de formas diversas, a doença exige cuidado individualizado. "O tratamento adequado pode prevenir surtos e retardar a progressão nos pacientes com doença altamente ativa. A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), propôs inúmeras inclusões de procedimentos no rol da ANS, entre elas, a ampliação da indicação do natalizumabe, contemplando o tratamento de pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente altamente ativa e a incorporação do betainterferona 1ª, que julgamos pertinentes. A participação social na consulta pública da ANS é fundamental para melhor definição das diretrizes clínicas no tratamento da esclerose múltipla", pondera Dr. Felipe Von Glehn, da ABN. O protocolo formal da ABN foi submetido em 4 de maio de 2019[3].


Após o encerramento da consulta pública, a ANS irá avaliar as contribuições e elaborar uma proposta final, que deverá ser publicada ainda em 2020. A previsão é que os novos procedimentos, eventos e tecnologias em saúde passem a ser de cobertura obrigatória pela saúde suplementar a partir de março de 2021.


Saiba mais sobre a esclerose múltipla[4][5][6]: É uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).

A EM é caracterizada por um processo de inflamação crônica que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros.

A esclerose múltipla está relacionada à destruição da mielina - membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos do cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.

A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos nervosos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer.

A doença geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia.

A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. É uma doença degenerativa, que progride quando não tratada.

É senso comum entre a classe médica que para controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

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