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O Globo / Site 
Jornalista: Indefinido

12/08/20 - Um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature indica que a vacina BNT162b1, desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com o labiratório de biotecnologia BioNTech, desenvolveu uma resposta imune robusta e não apresentou efeitos colaterais graves. Os resultados, considerados preliminares, correspondem às duas primeiras fases da pesquisa.

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Agora, para demonstrar a eficácia da vacina, as companhias conduzem a terceira e última etapa dos ensaios clínicos, que envolverão um número maior de voluntários. A vacina é testada no Brasil, nos estados de São Paulo e Bahia, e a previsão é que os trabalhos contemplem 29 mil pessoas.

Nos dois primeiros estágios dos testes, constatou-se que a resposta imunológica aumentou em doses maiores e também com uma segunda dose aplicada. As reações foram consideradas leves e variaram entre dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, problemas de sono e febre. Ao todo, 45 pessoas participaram dos testes preliminares, dos quais 37 eram brancos. São, ao todo, 23 homens e 22 mulheres, com idade entre 18 e 55 anos. A terceira fase busca diversificar os voluntários.

Os voluntários foram distribuídos em quatro frentes: um grupo recebeu uma dose de 10 microgramas do imunizante candidato; outro, uma dose maior, de 30 microgramas; no terceiro, foi aplicada uma dose de 100 microgramas. O quarto, como de praxe em ensaios clínicos, recebeu um placebo para formar o grupo controle. Os dois primeiros receberam ainda uma segunda dose, mas desenvolveram anticorpos antes mesmo do reforço.

A dose de 30 microgramas se mostrou mais eficaz do que a de 10, e não foi percebida uma diferença relevante em relação à maior das doses, de 100 microgramas. As duas primeiras fases de testes também avaliaram os efeitos em idosos de 65 a 85 anos, mas os autores não incluíram os resultados no estudo publicado na Nature alegando que os dados ainda naõ estão consolidados.

As vacinas da Pfizer e Biontech apostam na inoculação de ácido ribonucleico (RNA). No lugar de usar uma proteína do coronavírus, este tipo de imunizante é formado pelo RNA (material genético do vírus) a partir do qual são produzidos os antígenos.

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