EUA aprovam uso emergencial da vacina da Moderna

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Vacina da Moderna é aprovada pela autoridade sanitária dos EUA, a Food and Drug Administration (FDA)

Autoridades sanitárias americanas homologam o segundo imunizante a ser distribuído no país, que vem registrando mais de 3 mil mortes por dia. No total, já são 313,6 mil óbitos e 17,4 milhões de pessoas infectadas

DW

Os Estados Unidos aprovaram nesta sexta-feira (18/12), em caráter emergencial, a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Moderna, o que significa um grande reforço à capacidade do país mais atingido em todo o mundo pelo coronavírus de combater a doença.

A segunda vacina aprovada pela autoridade sanitária do país, a Food and Drug Administration (FDA), deve chegar aos centros de saúde nesta segunda-feira, em um momento em que os EUA registram regularmente mais de 3 mil mortes por dia.

O imunizante da Moderna, desenvolvido em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA, se assemelha à vacina da Pfizer-Biontech, que já está sendo aplicada em milhões de profissionais de saúde e pessoas em casas de repousos, e que deu início à maior campanha de vacinação da história do país. 

Segundo o diretor o NIH, Francis Collins, as duas vacinas funcionam "melhor do que nós quase ousávamos esperar”. "A ciência está funcionando, a ciência criou algo incrível”, exaltou.

Depois de largar atrás de outros países na aprovação da vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com a alemã Biontech, os EUA são os primeiros a aprovar o imunizante da Moderna.

Resultados iniciais de estudos bastante amplos, mais ainda não concluídos, indicam que ambos os imunizantes são seguros e capazes de fornecer uma forte proteção.

Entretanto, o manuseio da vacina da Moderna é mais simples, uma vez que não precisa ser armazenado em temperaturas extremamente baixas, como no caso do produto da Pfizer-Biontech.

Recordes sucessivos de casos e mortes

A segunda vacina representa uma nova esperança em meio a uma situação desesperadora, enquanto o vírus continua a se espalhar desenfreadamente pelo país pouco antes dos feriados de fim de ano. Muitos temem que a falta de cuidados nas reuniões familiares durante o Natal e o Ano Novo possa intensificar ainda mais as infecções.

Até o momento, os EUA já acumulam 17,4 milhões de casos e mais de 313,6 mil mortos em razão da doença. O país chegou a registrar média de mais de 216 mil novos casos diários. A contagem de mortes diárias atingem novos recordes, com mais de 3,6 mil óbitos somente na quarta-feira.

Na União Europeia (UE), que enfrenta forte pressão para aprovar as primeiras vacinas contra covid-19, o imunizante da Pfizer-Biontech deverá começar a ser distribuído antes do final do ano. A Alemanha  e outros países marcaram o início da vacinação para o dia 27 de dezembro.

Ao mesmo tempo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e seus parceiros anunciaram nesta sexta-feira que cerca de 190 países receberão no início de 2021 as primeiras doses das vacinas através da iniciativa Covax Facility, que visa garantir o acesso aos imunizantes aos países mais pobres.

Rc/ap/afp

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