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Por Francesco Guarascio

BRUXELAS (Reuters) - Autoridades europeias pretendem acelerar os testes de vacinas para Covid-19 contendo organismos modificados geneticamente, disseram duas fontes da União Europeia à Reuters, uma medida que pode ajudar vacinas desenvolvidas por empresas farmacêuticas como AstraZeneca e Johnson & Johnson.

Espera-se que a Comissão Europeia apresente os planos já na próxima semana. Eles são parte de uma estratégia mais abrangente da UE que visa obter doses suficientes de uma possível vacina para o bloco, que teme ficar atrás dos Estados Unidos e da China.

A reforma deve diminuir o poder dos países-membros de impor exigências adicionais às farmacêuticas quando estas realizam testes clínicos de remédios e vacinas que contêm organismos modificados geneticamente (GMOs), de acordo com as fontes.

Em alguns países, como Itália e França, por exemplo, os tratamentos precisam receber autorização dos departamentos de meio ambiente ou pesquisa do governo, e também das autoridades de saúde, segundo regras que têm mais de 20 anos e também cobrem a área mais publicamente delicada de criação de GMOs. Há tempos isto vem causando gargalos na indústria farmacêutica, que depende cada vez mais da engenharia genética.

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Tais atrasos poderiam ser particularmente problemáticos agora que a Europa pode ter que acelerar os testes rapidamente, disse uma autoridade da Comissão Europeia, alertando que algumas das vacinas contra Covid-19 mais promissoras em desenvolvimento contêm GMOs.

O porta-voz da Comissão Europeia, o Executivo da UE, não quis comentar.

A Vaccines Europe, que representa muitas grandes farmacêuticas, como AstraZeneca, Sanofi, Pfizer, GSK e Novavax, afirmou que as mudanças planejadas criariam uma competição equilibrada entre vacinas que contêm GMOs e as que não contêm.

"Os GMOs são muito específicos das poucas vacinas baseadas em vetores do adenovírus", disse Michel Stoffel, da Vaccines Europe, à Reuters, citando aquelas desenvolvidas por AstraZeneca e Johnson & Johnson JNJ.N entre as que contêm GMOs e que se beneficiariam das mudanças.

Os adenovírus causam a gripe comum e outros vírus replicantes. Eles almejam introduzir um gene do novo coronavírus no corpo para provocar uma reação imunológica e protegê-lo de uma exposição subsequente.

Na semana passada, os EUA identificaram cinco empresas como as candidatas mais prováveis para produzir uma vacina contra o coronavírus: as norte-americanas Johnson & Johnson, Moderna, Merck, Pfizer e a britânica AstraZeneca, que está trabalhando com a Universidade de Oxford.

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