Carlos Granado faleceu na última segunda-feira, 19, no Rio de Janeiro

Carlos Granado

Carlos-Granado-1.jpg?resize=204%2C292&ssl=1&profile=RESIZE_710xCarlos Granado Vieira de Castro faleceu na segunda-feira, 19, no Rio de Janeiro, de causas naturais, aos 95 anos.

Ele foi proprietário da Farmácia Granado, hoje com unidades em vários países.

Era casado com a goiana Indalícia Coelho Granado Vieira de Castro, filha de Hermógenes Ferreira Coelho e Indalícia Guedes de Amorim Coelho (Zitinha), família tradicional de Vila Boa (Cidade de Goiás). O ex-secretário de Cultura de Goiás Aguinaldo Coelho é seu sobrinho.

Além de empresário, Carlos Granado foi juiz classista do Tribunal de Justiça do Trabalho e chefe da representação do governo de Goiás no Rio de Janeiro, na gestão de Irapuan Costa Junior, na década de 1970. Ele divulgou tanto a economia quanto os valores culturais do Estado no Rio.

A Farmácia Granado foi fundada, em 1870 por José Antônio Coxito Granado, no Rio de Janeiro. Avô materno de Carlos Ganado, Coxito era amigo do imperador dom Pedro II. O rei concedeu o título de Farmácia Oficial da Família Imperial Brasileira ao empreendimento.

O produto mais conhecido da Farmácia Granado era o polvilho antisséptico Granado. Carlos Granado decidiu vender a empresa em 1993.

Em Braga, Portugal (seus pais eram portugueses), Carlos Granado era dono da Quinta do Corvo. Na propriedade, herança da família, é produzido o premiado vinho Verde.

“Carlos Granado era carismático e dono de um humor refinado”, afirma Aguinaldo Coelho. Tinha muitos amigos em Goiás — como Irapuan Costa Junior — e no Rio de Janeiro.

Sua turma — conhecida como Venerável Ordem dos Mulambos e de Santa Clara — tinha o hábito de bater papo na praia de Copacabana, em frente à Rua Santa Clara, dos anos 1940 aos anos 1980.

Fonte: Jornal Opção

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