Do VivaBem, em São Paulo

A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos emitiu hoje um parecer positivo - que ainda não é definitivo - sobre a vacina do laboratório americano Moderna contra a covid-19, antes de uma reunião de especialistas para examinar sua aprovação em caráter de emergência.

A agência reguladora confirmou que o tratamento tem eficácia de 94,1%, de acordo com os resultados revisados da fase 3 dos testes clínicos. A FDA se mostrou otimista sobre a vacina, afirmando que ela "não mostra problemas de segurança específicos que impeçam a emissão" de uma autorização para o uso de emergência.

Para começar a ser utilizada, a vacina precisa das autorizações das agências regulatórias de cada país. A Moderna foi a segunda empresa a fazer o pedido para uso emergencial nos Estados Unidos, no dia 30 de novembro, e espera o aval da FDA. A primeira foi a Pfizer, em parceria com a alemã BioNTech, que teve o pedido aprovado na semana passada e iniciou a vacinação ontem.

O Brasil não tem acordo de intenção de compra desta vacina produzida pela Moderna. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já informou que só autorizará uso emergencial de imunizantes que estejam sendo testados no país, e esse não é um deles.

"Benefícios superam riscos", diz FDA Em uma análise preliminar, o órgão reforçou a eficácia da vacina.

Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, os benefícios da vacina mRNA-1273 para covid-19 superam seus riscos de uso em indivíduos com 18 anos de idade ou mais FDA, sobre vacina da Moderna

"As análises de subgrupos primários de eficácia mostraram estimativas de pontos de eficácia semelhantes entre grupos de idade, gêneros, grupos raciais e étnicos e participantes com comorbidades médicas associadas a alto risco de covid-19 grave", destaca a FDA.

De acordo com os resultados da fase 3, a Moderna avaliou que a eficácia foi consistente em todos os grupos de idade, bem como raça e etnia. Os 196 participantes com covid-19 incluíram 33 adultos com mais de 65 anos, e 42 que se identificaram como hispânicos, negros, asiático-americanos ou multirraciais.

Antes da fase 3, a vacina Moderna, chamada mRNA-1273, também se mostrou segura. Até agora, ela só causou efeitos colaterais leves na maioria dos receptores, geralmente febre e dores que duraram um ou dois dias.

O presidente da Moderna, Stephen Hoge, destacou a velocidade na produção dessa vacina. "Tudo foi mais rápido do que o esperado. Os dados são realmente empolgantes".

*Com informações da AFP

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