04099_241454p3.jpg?profile=RESIZE_710xSegundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 428 brasileiros morrem a cada dia por conta de consequências do tabagismo. Uma das doenças que o hábito de fumar pode trazer ao organismo é o refluxo. A principal característica desse problema é retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago. “A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das doenças mais comuns da gastroenterologia e afeta cerca de 12 a 20% da população brasileira”, afirma o cirurgião digestivo, Dr. Carlos Humberto da Silva Junior, do Hospital Santa Clara.

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Entre os sintomas estão azia e a regurgitação. “O paciente também pode apresentar halitose, boca amarga, dor de garganta, tosse crônica, dor torácica, disfagia (dificuldade para engolir) e odinofagia (dor para engolir). Para o diagnóstico, baseado nos sinais e sintomas apresentados, o médico solicita exames como a endoscopia digestiva e a phmetria esofageana”, explica o especialista.

O tratamento tem como objetivo controlar os sintomas, cicatrizar as lesões e prevenir complicações. O tratamento clínico envolve o uso de medicamentos associados a medidas dietético comportamentais, existe ainda a opção de cirurgia. “O tratamento cirúrgico pode ser indicado em algumas situações especiais como: falência do tratamento clínico, presença do esôfago da barret e na presença de hérnia de hiato volumosa associada”, explica o doutor.

O tabagismo tem uma relação direta com a doença do refluxo ao reduzir a pressão no esfíncter inferior do esôfago e permitir a ocorrência do refluxo. “Pacientes tabagistas tem um maior risco de desenvolver formas graves do refluxo e suas complicações com esofagite erosiva, estenose e câncer de esôfago. O câncer de esôfago tem uma relação estreita com o hábito de fumar. Já foram identificados mais de sessenta agentes carcinogênicos na fumaça do cigarro.

O tabagismo está relacionado aos dois tipos mais frequentes de câncer de esôfago. Atua diretamente como fator de risco ao carcinoma espinocelular e indiretamente ao facilitar o refluxogastroesofagico que é o principal fator de risco para o esôfago de barret e adenocarcinoma. Dessa maneira, interromper o tabagismo tem um papel central no tratamento da doença do refluxo e na prevenção de suas complicações como o esôfago de barret e câncer de esôfago”, finaliza Dr. Carlos Humberto.

Fonte: Difundir

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