Líderes do G7Líderes do G7 - Foto: Reprodução/Twitter @joebiden (11.jun.2021)

Posicionamento está em declaração final da cúpula

Da CNN

Os líderes mundiais que participaram do encontro do G7 fizeram um apelo para um novo estudo sobre as origens do coronavírus, incluindo a China, depois que Pequim recusou-se a cooperar com um relatório inicial.

Eles também concordaram em uma declaração final contra os abusos dos direitos humanos na China, um assunto que foi calorosamente debatido a portas fechadas durante a cúpula.

E eles apontaram que a Rússia abriga redes que realizaram ataques de ransomware que causam danos a sistemas críticos, dizendo que os países devem fazer mais para lidar com a atividade criminosa dentro de suas fronteiras.

As autoridades americanas caracterizaram a abordagem em relação à China como um golpe para o presidente Biden, que entrou na cúpula com a esperança de convencer outros líderes a adotar uma linha mais dura.



Ele fez da competição entre democracias e autocracias o tema central de sua primeira viagem ao exterior e deseja que os líderes de outros países democráticos se pronunciem mais abertamente contra os regimes autoritários.

Biden encontrou resistência de alguns líderes europeus, que não compartilham da visão de Biden a respeito da China como sendo uma ameaça. Não estava claro antes da sessão final como a declaração conjunta trataria especificamente das práticas de trabalho forçado ou abusos dos direitos humanos.

Ao final, o comunicado final divulgado no domingo expressou “preocupação” sobre o trabalho forçado patrocinado pelo estado, particularmente nos setores agrícola, solar e de vestuário. Ele disse que a China deve respeitar os direitos humanos em Xinjiang, permitir um alto grau de autonomia em Hong Kong e trabalhar para evitar uma deterioração da segurança no Mar da China Meridional.

O comunicado também pediu aos líderes que consultassem uns aos outros para encontrar maneiras de combater práticas econômicas abusivas. “Este tem sido um G7 extraordinariamente substantivo e produtivo”, disse um funcionário da Casa Branca.

A declaração final da cúpula veio após um intenso debate sobre a linguagem que se estendeu durante a noite. Autoridades do governo dos EUA disseram no sábado que, embora Biden e outros líderes se davam bem, a questão da China representava uma área de desacordo.

Em particular, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro italiano Mario Draghi e líderes da União Europeia pareciam relutantes em incluir linhas no documento final que poderiam ser vistas como uma provocação à China, de acordo com altos funcionários do governo.

Biden foi apoiado em suas opiniões pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson e, até certo ponto, pelo presidente francês Emmanuel Macron, que adotou uma linha mais dura em relação à China enquanto enfrenta a reeleição no ano que vem.

Texto traduzido. Clique aqui para ler o original, em inglês.



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