eduardo-pazuello-1-1024x682.jpg?profile=RESIZE_710xministro da saúde afirma que é preciso pressa, uma vez que já o país está atraso nas pesquisas

O projeto prevê mapear o DNA de 100 mil brasileiros e, com isso, buscar um atendimento mais personalizado no Sistema Único de Saúde (SUS)

Por Jovem Pan

O governo federal lançou, nesta quarta-feira, 14, o programa Genoma Brasil, uma iniciativa considerada inovadora que prevê investimento de R$ 600 milhões para mapear as variações genéticas típicas da população brasileira.

O governo conta com a possibilidade de garantir investimentos privados para tocar o projeto, buscando, com isso, ter maior agilidade das ações. O projeto prevê mapear o DNA de 100 mil brasileiros e, com esse mapeamento será possível, segundo ministro Eduardo Pazuello, buscar um atendimento mais personalizado no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando as características da população.

O ministro da saúde afirma que é preciso pressa, uma vez que já estamos atrasados. “Nós precisamos dar o remédio certo, na dose certa, para aquela pessoa que o remédio vai fazer efeito”, disse. Os resultados do estudo, no entanto, podem demorar para aparecer. Nesse primeiro momento, o governo fala em criar o maior banco genético do mundo para que seja possível compreender a relação ente os genes e as doenças da população, considerando que o Brasil é o país mais miscigenado do mundo.

Atualmente, as informações consideram populações europeias predominantemente brancas. Por isso, o de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, explica que essa etapa será apenas um passo inicial do programa. “Com conhecimento do DNA de nossa população poderemos entender a relação ente o código genético e as doenças, poderemos inclusive desenvolver um tratamento específico para uma única pessoa ou para um grupo de indivíduos que possuam a mesma informação genética. Com isso, melhoramos a qualidade de vida e utilizamos melhor os recursos da saúde”, afirma. No futuro, a expectativa é que seja possível detectar os riscos à saúde antes mesmo das pessoas desenvolverem as doenças. O projeto vai sequenciar genes de portadores de doenças raras, câncer e doenças infectocontagiosas, como a Covid-19.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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