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By Jornal Medico (Portugal)

A GlaxoSmithKline (GSK) e a Vir Biotechnology anunciaram um acordo sobre a plataforma AGILE, no Reino Unido, para avaliar, num ensaio clínico de fase 1b/2a, a utilização de VIR-7832 em doentes com Covid-19 com sintomas ligeiros e moderados.

O VIR-7832 é um anticorpo neutralizador de Covid-19, cujos dados pré-clínicos sugerem que tenha duas propriedades diferenciadoras: capacidade de limpar células infetadas e potencial para melhorar a função das células T específicas do vírus, o que pode ajudar a tratar ou prevenir infeções.

A plataforma de ensaios AGILE, a primeira a testar o VIR-7832 em humanos, usa protocolos adaptáveis e modelos estatísticos para permitir a avaliação de medicamentos candidatos ao tratamento da Covid-19, estando o início dos testes programados para o primeiro trimestre de 2021 em diferentes locais do Reino Unido.

O VIR-7832 será o segundo anticorpo monoclonal, resultado da colaboração entre as duas entidades, a ser estudado como um potencial tratamento. O primeiro anticorpo, VIR-7831, está a ser estudado em dois estudos globais de fase 3. Um dos estudos é orientado para o tratamento precoce da Covid-19 em doentes com alto risco de hospitalização, e o segundo, para o tratamento de doentes hospitalizados.

“Embora o desenvolvimento da vacina tenha sido bem-sucedido, os números atuais de infeção e hospitalização mostram que são necessárias várias vacinas e opções terapêuticas para combater e, em última instância, acabar com esta pandemia. Agradecemos a todos os envolvidos no estudo AGILE por apoiarem esta importante pesquisa e esperamos que os resultados iniciais do estudo forneçam informações essenciais sobre o uso de VIR-7832 numa fase inicial da infeção por SARS-CoV-2”, afirmou Hal Barron, Chief Scientific Officer e Presidente de R&D da GSK.

George Scangos, CEO da Vir, declarou: “É muito importante contarmos com o apoio do NHS na avaliação e desenvolvimento do VIR-7832 para o tratamento e potencial prevenção da Covid-19. Este estudo será fundamental para o nosso trabalho, enquanto procuramos compreender se as modificações que introduzimos neste anticorpo monoclonal aumentam a sua potência e estimulam uma resposta de células T, não apenas para obter benefícios terapêuticos, mas também possibilitar um efeito semelhante ao de uma vacina, que poderia ser aplicável na profilaxia”.

Esta iniciativa resulta de uma colaboração entre a University of Liverpool, a Liverpool School of Tropical Medicine, a Liverpool University Hospitals NHS Foundation Trust, a University of Southampton e a Lancaster University, coordenada pela Unidade de Ensaios Clínicos de Southampton do National Institute for Health Research, através da UK Clinical Research Facility Network.

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