O governo brasileiro começou a pagar nesta quarta-feira (7) a primeira parcela, de R$ 830 milhões, pela adesão ao Covax Facility, coalizão de 168 países para garantir uma vacina contra o coronavírus, que terá um custo de R$ 2,5 bilhões aos cofres brasileiros. Esse valor inclui R$ 711 milhões para adesão à iniciativa. O ingresso no Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 também prevê o pagamento de mais R$ 1,7 bilhão caso o Brasil escolha uma das vacinas do consórcio.

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Segundo a Agência Câmara Notícias, deputados que fazem parte da comissão externa de enfrentamento à Covid-19 questionaram os valores do contrato. Acharam que a quantia de R$ 711 milhões, parte não reembolsável paga pela adesão, tem um valor muito alto. O Ministério da Saúde informou também que há diferença nos valores individuais das vacinas. Em relação à vacina de Oxford, por exemplo, o custo estimado pela Covax Facility é de US$ 10,55; enquanto a dose resultante do acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem expectativa de custar US$ 2,30. A média de preço das vacinas produzidas fora do País deve ficar em torno de US$ 10.

Para o coordenador da Comissão Externa, deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), é preciso esclarecer o que os parlamentares estejam votando. “Somos nós que vamos ao Plenário, que somos cobrados diariamente por toda a população brasileira, querendo informações válidas para deixar claro todo o acompanhamento e todas as ações do governo federal, dos governos estaduais e dos governos municipais”, afirma.

O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Helio Angiotti Neto, relatou que as 9 vacinas que fazem parte do portfólio da Covax Facility estão em diferentes fases de testes e os resultados de alguns dos estudos clínicos já foram publicados.

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