A decisão foi tomada após pesquisas terem confirmado a boa aceitação do home office pelos times, que estão em trabalho remoto desde março de 2020, quando a pandemia foi decretada.
Cerca de 1.300 pessoas que atuam nas áreas corporativas dos escritórios localizados nas cidades de São Paulo e Itu, no interior do estado, já estão em teletrabalho.
De acordo com a empresa, o movimento exigiu mudanças na política de benefícios e no contrato de trabalho. Apesar de ser definitivo, a empresa não irá se desfazer dos escritórios. Eles se tornarão “hubs” de acomodação, encontros e conexão, para garantir algum contato entre os funcionários.
Um monitoramento feito em 2020 a partir de comentários nas redes sociais mostra que a aprovação do home office pelo brasileiro oscilou durante a pandemia, o que expõe os desafios para as empresas que adotam o teletrabalho definitivo.
“Depois de nove meses trabalhando de forma remota, entendemos que este modelo oferece aos nossos colaboradores uma série de benefícios, como a autonomia e flexibilidade para ser protagonistas de suas carreiras, qualidade de vida, bem-estar e proximidade com a família. Para a empresa, a mudança acelera a transformação de nossa cultura rumo a um mindset cada vez mais digital — em linha com nossa ambição de ser a cervejaria mais conectada do mundo — reduz custos e ainda contribui para mais inclusão e diversidade”, comenta Raquel Zagui, vice-presidente de recursos humanos do Grupo Heineken.
Já para as áreas administrativas das 15 unidades produtivas, os colaboradores continuarão no modelo home office até o fim da pandemia e, passado este período, a prática se manterá como uma opção, com limitação de trabalho remoto a até duas vezes por semana fora das dependências.
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