O CEO da Hypera Pharma, Breno Oliveira, avalia que a compra do portfólio de 12 medicamentos da Sanofi pode gerar uma receita de até R$ 35 milhões e viabilizar a operação internacional da companhia. O executivo detalhou essas projeções em teleconferência com acionistas para divulgação dos resultados do segundo trimestre.
“A maior sinergia que vemos é a fiscal, pois passaremos a ter o benefício à medida que começarmos a produzir em Anápolis (GO). E isso vai ser capturado ao longo dos próximos anos. Todo o processo deve ser finalizado até 2024”, informou.
A negociação com a Sanofi envolveu também os ativos da farmacêutica francesa no México e na Colômbia, países onde a Hypera Pharma ainda não atua. Oliveira antecipou que a companhia já está montando uma estrutura nesses dois mercados.
“O Brasil representa dois terços do faturamento das marcas e será o nosso foco. Mas vamos avaliar alternativas para a região. Pode ser que ocorra licenciamento de marcas, a venda do portfólio no México e Colômbia ou até mesmo parceria nessas operações”, revelou.
Em território nacional, a relação de produtos inclui o analgésico AAS, o antisséptico Cepacol e o fitoterápico Naturetti. A categoria OTC contempla ainda as marcas Calcigenol, Hexomedine, Melox, Pax e Pepsamar. Já a lista de medicamentos do segmento Rx reúne o Aturgyl, para o combate à congestão nasal; o Buclina, para estímulo de apetite; o Hidantal (tratamento da epilepsia) e o Sulpan, utilizado em casos de ansiedade.
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