Imunização de adultos é desafio ainda maior no país

Folha de S.Paulo 
Jornalista: Indefinido

04/06/21 - Se a vacinação de crianças já encontra dificuldades para atingir as metas propostas, na imunização de adultos o desafio é ainda maior.

Para o infectologista Renato Kfouri, o conceito de que a proteção vacinal deve ocorrer somente na infância está muito arraigado na cultura do país, o que é um equívoco. “A informação sobre vacinação de adultos é muito precária no país. O próprio profissional da saúde não se lembra de recomendar essas vacinas”, diz ele.

Os dados são escassos, mas o pouco que existe mostra o tamanho do gargalo. A vacinação de gestantes chega a 60% para as vacinas de tétano e coqueluche e só cerca de 50% da população adulta está vacinada contra hepatite B.

Para discutir esse assunto, nos próximos dias 9 e 10 de junho o Instituto Lado a Lado pela Vida realiza um fórum sobre imunização. Segundo a presidente do instituto, Marlene Oliveira, os adultos também devem estar atentos às vacinas que precisam tomar, principalmente pacientes oncológicos ou os doentes crônicos.

“Um adulto vacinado contra a pneumonia ou a hepatite B, além de ter o risco de desenvolver a doença reduzido, terá menor chance de precisar de uma internação hospitalar.” Segundo ela, em muitos casos, familiares e cuidadores também devem se vacinar, como proteção adicional para do paciente que já está com a imunidade comprometida.

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