Imunizante da Moderna mostra eficácia em teste com macacos

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O Globo 
Jornalista: Indefinido

29/07/20 - A vacina contra a Covid-19 criada pela em presa de biotecnologia Moderna em parceria com os NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA) mostrou eficácia em testes com macacos.

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Em estudo publicado ontem na revista New England Journal of Medicine, cientistas relatam que a vacina aplicada em duas doses foi capaz de proteger os animais de sintomas graves da infecção pelo coronavírus.

“A vacinação de primatas não humanos induziu atividade neutralizante robusta de Sars-CoV-2, proteção rápida nas vias aéreas superiores e inferiores e nenhuma alteração patológica no pulmão”, escreveram os pesquisadores, liderados por Bill Graham do NIH .

Na última segunda-feira, a empresa já tinha anunciado o início da fase 3 de testes (que avalia eficácia em humanos), com a participação de 30 mil voluntários. O produto já vinha se mostrando viável nas fases 1 (que avalia segurança em humanos) e 2 (que avalia resposta do organismo), mas não havia ainda resultado em animais que sugerisse chance maior de eficácia.

Em um outro estudo, cientistas já haviam relatado que a m RN A-1273 (nome comercial da vacina) desencadeou a produção de anticorpos em 4 5 voluntários. Outros projetos na corrida por um imunizante contra a Covid-19, com o as vacinas da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e a da em presa chinesa Sinovac, já tinham passado bem por testes em animais.

O estudo publicado agora pela Moderna/NIH foi feito com 24 macacos-rhesus, animal com um ente usado em pesquisa Médica. Cientistas observaram que aqueles que receberam a vacina também adquiriram imunidade de tipo “celular” (células que matam células infectadas, diferentemente dos anticorpos, que atacam os vírus diretamente). Por meio de outros estudos, o papel da imunidade celular no com bate à Covid-19 tem se revelado importante.

Além dos produtos da Moderna, da AstraZeneca/Oxford e da Sinovac, outras duas já chegaram aos testes de fase 3, a última etapa antes da aprovação para comercialização e distribuição.

CORRIDA ACIRRADA

De acordo com um balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são as feitas pelo Instituto Biológico de Wuhan e pelo Instituto Biológico de Pequim, em parcerias com a Sinopharm.

Ao todo, a OMS já lista 164 iniciativas de vacina no mundo, 139 delas ainda em fase pré-clínica, sem envolver testes em pessoas.

N acorrida para criar a primeira vacina aprovada contra a Covid-19, era considerado importante para a Moderna conseguir bons resultados preliminares, porque a tecnologia usada pela em ¬ presa ainda não existe em nenhum imunizante aprovado para comercialização.

O produto criado pela empresa e pelo NIH consiste em fragmentos de RNA, material genético do vírus.

Dentro do organismo humano, eles produziriam proteínas do patógeno capazes de treinar o sistema imune a atacar o coronavírus em situação de infecção real.

“Esse importante estudo pré-clínico m ostra que a mRNA-1273 protegeu contra um a dose alta de infecção do Sars-CoV -2”, afirmou em comunicado Stephen Hoge, presidente da Moderna, que se diz “cautelosamente otimista”

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