Imunizantes não fazem alterações no DNA dos vacinados

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O Estado de S.Paulo 

Jornalista: Roberta Jansen

Embora a segurança das vacinas produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna tenha sido atestada e comprovada conforme todos os protocolos internacionais, notícias falsas começaram rapidamente a circular dando conta de supostas “alterações do DNA causadas pelas vacinas genéticas”. Especialistas explicam que tais alterações seriam impossíveis de acontecer. Essa informações equivocadas têm sido disseminadas por grupos antivacina, já faz algumas semanas, e vêm sendo até foco de esclarecimentos por parte de agências internacionais que combatem as fake news.

 

Explicando melhor: a tecnologia utiliza um fragmento sintetizado de RNA mensageiro para levar para dentro das nossas células as instruções para a fabricação de um fragmento de proteína do Sars-CoV-2. Esse fragmento não causa a doença, mas “ensina” o nosso sistema imunológico a reconhecer um invasor e atacálo. Tudo isso acontece no citoplasma da célula, não no núcleo, onde fica abrigado o nosso DNA.

 

“Ele não afeta todo o organismo, nem traz alterações permanentes”, explica o professor de Biologia e Química da Universidade de Columbia, nos EUA, em entrevista à agência de notícias Associated Press (AP). “Ele não invade o núcleo da célula para afetar o código genético.”

 

Além disso, acrescenta o especialista, o RNA mensageiro replica o processo de uma infecção viral. Quando um vírus de verdade entra nas células, ele tampouco afeta o material genético do hospedeiro, apenas “sequestra” seus sistemas para produzir cópias de si mesmo.

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