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Os testes da Johnson & Johnson para a vacina da covid-19 foram interrompidos por causa de uma doença ainda inexplicada em um dos voluntários do estudo. A informação é do site americano Statnews.

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A empresa não deu detalhes sobre o motivo da paralisação. Um conselho de profissionais que monitoram dados e segurança, um órgão independente, deve ser convocado para fazer uma análise e analisar o ocorrido. A vacina da Johnson & Johnson é a primeira contra o coronavírus que tentará proteger as pessoas com uma única injeção (veja aqui todas as vacinas em desenvolvimento). Ela está na terceira e última fase de testes em humanos.

O estudo prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, com idade entre 18 e 60 anos, sendo 7 mil no Brasil – distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. Para a aprovação dos testes no País, a Anvisa realizou reuniões com a equipe da Janssen, farmacêutica belga da Johnson & Johnson, a fim de alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes.

A vacina experimental que está sendo desenvolvida pela Johnson & Johnson é a quarta nos EUA a entrar nos grandes ensaios da Fase 3, os quais determinarão se é eficaz e segura.

A empresa inicialmente está testando uma dose única, enquanto as outras vacinas testadas nos EUA exigem um retorno e uma segunda injeção, de três a quatro semanas após a primeira, para desencadear uma resposta imune protetora. A vacina da J&J também pode ser armazenada em forma líquida, sob temperaturas de geladeira, por três meses, ao passo que duas das candidatas favoritas precisam ser congeladas ou mantidas sob temperaturas ultracongeladas para o armazenamento de longo prazo.

Os Estados Unidos investiram cerca de US $ 1,5 bilhão para apoiar o desenvolvimento da vacina da J&J e garantir uma compra antecipada de 100 milhões de doses. A vacina da J&J é a segunda a usar uma abordagem de vetor viral, pegando um vírus inofensivo e inserindo nele um gene que contém o diagrama de uma parte característica do novo coronavírus.

Vacina da Oxford

No mês passado, a Universidade de Oxford suspendeu por quatro dias os testes de sua vacina após um dos voluntários apresentar reação adversa. Segundo o documento divulgado pela universidade, foi realizado um processo de revisão e, de acordo com as recomendações de um comitê de revisão de segurança independente e do regulador do Reino Unido, os testes puderam ser retomados.

A universidade não divulgou informações sobre o participante do estudo que apresentou reações adversas, mas destacou que está comprometida com a segurança dos voluntários e com “os mais altos padrões de conduta”. De acordo com o jornal The New York Times, o participante teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e costuma ser desencadeada por infecções virais.

Fonte: MSN

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