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No momento o Brasil enfrenta dificuldades em produzir vacinas e conseguir insumos. De acordo com Fernando, as conversas com a Anvisa já estão em andamento

Labovet – Em entrevista ao De Olho na Cidade, o diretor da Labovet, Fernando Falcão Junior, falou sobre a capacidade da empresa produzir vacinas contra a covid-19 para humanos. O nosso portal antecipou a informação durante entrevista com o prefeito Colbert Martins.

‘O prefeito gostou do que viu, e percebeu que Feira de Santana tem coisas boas. São conversas preliminares, ele é médico, entende muito, procurou saber muita coisa. Qualquer empresa que produz produtos veterinários tem a tutela do Ministério da Agricultura e Pesquisa Agropecuária. Qualquer laboratório produtor de vacina ou medicamentos humanos estão sobre a tutela da Anvisa, totalmente segregado uma da outra, entretanto são processos produtivos muito parecidos’, explica.

‘Exige uma alta qualidade de instalação, fiscalização dos órgãos para que a gente possa sempre manter o padrão de acordo com o que eles queiram. Para que isso aconteça a Anvisa teria que autorizar as empresas que são produtoras de produtos biológicos ou vacinas veterinárias a produzirem vacinas para covid, a fim de ajudar o Brasil a aumentar sua capacidade produtiva’, complementa.

No momento o Brasil enfrenta dificuldades em produzir vacinas e conseguir insumos. De acordo com Fernando, as conversas com a Anvisa já estão em andamento. ‘Penso eu que não vai ser só uma vacina que vai barrar a pandemia, então a vacinação vai acontecer durante um tempo. Para isso a gente precisa ter uma aproximação com esse órgão, e é uma coisa que está sendo conversada’, diz.


Conversas com o Ministério da Tecnologia

‘Na semana passada recebemos um email do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, na pessoa do doutor Emílio Salani, que foi sensível a essa questão e também está em conversa com o pessoal do Ministério da Tecnologia’. Segundo Fernando foi pedido informações importantes das empresas do segmento no Brasil para levar ao conhecimento da pasta que o país tem plantas capazes de produzir a linha vacinal contra a doença.

Ainda segundo ele, a empresa já trabalha com a planta da coronavírus canina, que começou em 1997, dimensionada para capacidade de população referente ao gênero animal. ‘A tecnologia é a mesma, o que vai mudar é que invés de ser inocula do na vacina a cepa para canino, vai ser inoculado a cepa para humano’, revela.

‘O processo produtivo é o mesmo, haja vista precisamos dar um upgrade no tamanho. Hoje a gente fabrica para animais cerca de 2 milhões de dose/ano. Se não fizesse nenhuma adequação na planta, seria essa adequação, mas feito alguma modificação, claro que a capacidade aumentaria’, diz.

Labovet atinge todo o território nacional

A empresa tem 30 anos no mercado, está instalada no Centro Industrial do Subaé, em Feira de Santana, e produz vacinas para animais. ‘Nossa planta fabril é aqui e ainda temos um centro de distribuição que atende todo o Nordeste, temos outro em Goiânia para atender todo o Centro-Oeste e Norte. Em Valinhos, São Paulo, que atende todo o Sudeste e em Porto Alegre, atendendo o Sul do país’, detalha. A América Latina e África também vendem produtos provenientes da companhia. Ao todo são mais de 400 colaboradores diretos e indiretos.

Fonte: De Olho na Cidade

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