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Foto: Shutterstock

O aducanumabe da Biogen será o primeiro medicamento para tratar o Alzheimer em décadas e o primeiro a sinalizar ser capaz de retardar sua progressão

No início deste mês, a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) avaliou que o medicamento aducanumabe, da multinacional americana Biogen, apresentou evidências “excepcionalmente persuasivas”.

A expectativa é, então, pela aprovação do remédio em março do ano que vem. Levando-se em consideração os trâmites normais do processo, que costuma demorar de 12 a 15 meses, tudo indica que ele poderá estar disponível até o fim do primeiro semestre de 2022.

Assim, se tudo continuar seguindo a tendência positiva, será o primeiro tratamento para o mal em décadas e o primeiro a sinalizar ser capaz de retardar sua progressão.

“A descoberta (do aducanumabe) foi muito emocionante. Se você tem Alzheimer, você não tem nada… não há remédio, não há perspectiva. Acho que essa droga é extraordinária em termos de dar alguma esperança em relação a essa doença devastadora”, afirmou o escocês Fraser Hall, que até então era CEO da britânica AstraZeneca no Brasil.

Além disso, Hall também considerou que, quando a medicação for aprovada, deverá haver mais entusiasmo e mais investimentos no segmento.

No dia do parecer inicial positivo da FDA, as ações da Biogen dispararam mais de 40% nos Estados Unidos, único local onde a empresa é listada em Bolsa de Valores. A avaliação do mercado é a de que, se aprovado, o aducanumabe poderá representar vendas anuais de cerca de US$ 5 bilhões até 2025.

Biogen explica a distribuição do aducanumabe contra o Alzheimer


Para expandir ao máximo a distribuição do medicamento, Fraser, que já tinha contato com os governos locais por causa de sua passagem pela AstraZeneca, mantém a proximidade com as diferentes administrações da região.

“Esta doença é uma questão de saúde pública, que afeta muitas e muitas pessoas diferentes e os governos são realmente uma chave no longo prazo, então, estamos próximos dos governos e das agências”, explicou.

Fonte: O Sul, com informações do jornal O Estado de S. Paulo

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