Medtronic inova com tecnologia para o tratamento do Parkinson

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Percept permite o acompanhamento contínuo dos sinais cerebrais do paciente, proporcionando maior objetividade na análise clínica e em decisões terapêuticas. Tecnologia também oferece praticidade em exames de imagens, justamente porque permite que o paciente seja submetido a ressonâncias magnéticas até 3-teslas


By MEDICINASA


Após anos de investimento e estudos clínicos feitos por instituições acadêmicas renomadas, a Medtronic, líder mundial em tecnologia e soluções médicas, traz ao Brasil uma tecnologia inovadora. Trata-se do Percept ™PC, dispositivo de neuromodulação (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), que se diferencia por permitir o monitoramento contínuo e remoto de sinais cerebrais específicos de pacientes com a Doença de Parkinson. Comprovadamente eficaz em fases moderada e tardia da doença, a tecnologia da Medtronic atua no controle e redução dos principais sintomas do Parkinson, como tremores, lentidão do movimento e rigidez.

 

Com o Percept, o acompanhamento médico ganha maior precisão e objetividade na medida em que passamos a ter acesso a dados regulares, concretos e objetivos dos sinais cerebrais de cada paciente atendido, permitindo uma análise clínica mais assertiva e individualizada, e não baseada apenas nos relatos pessoais de quem convive com o Parkinson.

A primeira linha de tratamento para os sintomas do Parkinson ainda envolve o uso de medicação, mas a literatura médica aponta que cerca de 20% a 30% dos pacientes podem ter efeitos adversos à terapia medicamentosa, principalmente após alguns anos de prescrição, incluindo movimentos involuntários, alucinação e delírio.

Resultados Clínicos Positivos


Segundo o neurologista Henrique Ballalai Ferraz, professor adjunto livre-docente do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e consultor da Câmara Técnica de Neurologia e Neurocirurgia do CREMESP, a partir do quinto ano de tratamento, quase metade dos indivíduos com Parkinson terá flutuação motora relacionada ao medicamento. Mesmo com o ajuste da dosagem, os sintomas, às vezes, continuam interferindo na vida do paciente. O efeito benéfico dos fármacos, por sua vez, fica cada vez mais curto – chegando a apenas 2 ou 3 horas depois de cada dose ingerida.

Entre tantos resultados clínicos positivos, a terapia DBS mostrou uma redução estatisticamente significativa de 61%, nas complicações relacionadas ao uso de medicamentos, incluindo discinesias e flutuações motoras, em comparação a um aumento de 13% em pacientes que receberam melhor terapia medicamentosa (BMT) isoladamente. Também ocorreram melhorias significativas de 53% nas habilidades motoras dos pacientes versus melhora de 4% nos pacientes que receberam somente a Terapia BMT, conforme medido na escala UPDRSIII.

Estudos clínicos ainda apontaram melhoria de 26% na qualidade de vida, relacionada à DP, versus 1% de piora nos pacientes que receberam a BMT isoladamente (medida pelo questionário da Doença de Parkinson, índice PDQ-39) 1,2

Outro benefício importante foi mais de 30% de aprimoramento nas atividades diárias dos pacientes em comparação com um declínio de 12% nos indivíduos que receberam BMT isoladamente, conforme medido pela escala UPDRS III 1,2.

Outros Benefícios


O Percept também oferece praticidade em exames de imagens, justamente porque permite que o paciente seja submetido a ressonâncias magnéticas até 3-teslas, que proporcionam imagens ainda mais precisas e detalhadas para o diagnóstico e controle de diferentes condições clínicas. A nova tecnologia chega com dispositivos menores, com formato ergonômico que se que se adequa melhor as necessidades do paciente trazendo maior conforto, além de maior durabilidade graças a um consumo de energia mais eficiente.

Em suma, a tecnologia simplifica a forma de manejo da doença, auxiliando o médico com dados mais precisos que interferem na sua melhor decisão, e consequentemente, há mais ganhos para a saúde e qualidade de vida do paciente, que pode retomar as atividades diárias, o que também se traduz em maior autoestima e independência.

 Além da Doença de Parkinson, a terapia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é um tratamento cirúrgico para outros distúrbios do movimento, como Distonia e Tremor essencial, sendo também indicado para tratamento de TOC e Epilepsias refratárias.

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