75% dos hospitais privados só têm oxigênio e kit intubação para 5 dias

A Viveo, ecossistema de produtos e serviços para a saúde, organizou uma robusta operação e importou quase 2,5 milhões de ampolas de anestésicos, que estão em falta na rede hospitalar brasileira. Esses medicamentos são fundamentais para o cuidado de casos graves da Covid-19, uma vez que fazem parte do chamado kit intubação.

‘Antes da pandemia, a demanda nacional por anestésicos era amplamente abastecida pelas farmacêuticas estabelecidas no Brasil, que chegavam até a exportar para países vizinhos. Com o aumento do número de internações e a calamidade pública, a demanda aumentou cerca de 20 vezes e o estoque desses insumos ficou comprometido’, diz Villeon Jacinto, diretor de Supply Chain da empresa. Ele conta que, diante da necessidade, a empresa rapidamente iniciou o processo e buscou os produtos nos mais diversos laboratórios do mercado externo, concluindo a primeira parte da operação em tempo recorde de 10 dias, em regime de urgência.

O anestésico é o principal medicamento quando há necessidade de entubar um paciente em caso grave. Os medicamentos vieram de laboratórios da Letônia e de Portugal, após uma operação complexa e detalhada, que foi conduzida por uma equipe multidisciplinar da área de Supply Chain e Logística da Viveo. Seguindo todas as regulamentações, políticas de compliance de cada país e as licenças especiais exigidas pela Anvisa, a empresa trouxe os produtos de forma faseada, em aviões especialmente equipados.

‘Trouxemos, por exemplo, em um único avião mais de 700 mil ampolas, acondicionadas em um sistema de refrigeração apropriado, com o devido Certificado de Autorização de Funcionamento (AFE) emitido pela Anvisa, que comprova a nossa autorização de compra e importação desses anestésicos. Foi um projeto de alta complexidade, com o qual conseguimos abastecer mais de 150 hospitais privados’, afirma Villeon. A distribuição nacional para os clientes finais dos produtos foi realizada pela Health Log, operadora logística com foco no segmento hospitalar e que faz parte do ecossistema Viveo.

‘Concluir uma operação como essa, com estoques reduzidos não só no País, mas em todo o mundo, além de todas as outras adversidades, é ter a certeza de que estamos conseguindo cumprir o nosso propósito, que é ‘Cuidar de Cada Vida’. O nosso time trabalhou muito para que esses anestésicos fossem adquiridos em tempo recorde, permitindo o abastecimento do mercado privado nacional e, com certeza, salvando muitas vidas’, afirma Leonardo Byrro, CEO da Viveo.

Fonte: Medicina S/A

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