A Natura é uma marca icônica por ter sido pioneira em temas que só hoje ganharam dimensão e urgência para o mercado: da visão sobre o impacto da crise climática à colaboração com comunidades da Amazônia. Conversamos esta semana, na FSB Comunicação, com Andrea Álvares, vice-presidente de Marca, Inovação, Internacionalização e Sustentabilidade da Natura. O bate-papo fez parte do FSB Trocas, encontros promovidos entre o time da agência e lideranças externas. Destaquei três pontos essenciais dessa conversa.
1 – As agendas de sustentabilidade e crise climática estão na pauta de forma intensa. As marcas estão olhando com compromisso para isso?
Importante as empresas se perguntarem se elas estão dando as respostas de que o mundo precisa para amanhã, e não só para hoje. Se há 20 anos a discussão sobre o tema sustentabilidade era marginal, hoje não é mais. Não cabe mais a uma empresa não incluir a crise climática e a distribuição de renda em suas agendas. É preciso se perguntar se a cadeia de valor e o modelo de negócios que a organização possui promove avanços ou opera com retrocesso e/ou impacto negativo no que diz respeito a esses temas. Todos os negócios podem gerar algum tipo de impacto negativo, seja na dimensão ambiental, humana ou social. Por isso, esse tipo de avaliação é necessária para que ocorra uma mudança, considerando também que, na próxima década, essas transformações serão ainda mais aceleradas.
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