Negócios entre farmacêuticas movimentam R$ 2,4 bi em 2021

A pandemia e os negócios das farmacêuticas | O Trabalho

Cerca de R$ 2,4 bilhões. Esse é o resultado das cinco grandes transações que as indústrias farmacêuticas realizaram ao longo desse ano e que movimentam o setor no país. As informações são do Valor Econômico, que também apurou que a próxima negociação deve ter como protagonista a AstraZeneca, que deve colocar à venda seu portfólio de medicamentos maduros para se dedicar a doenças raras.

Hypera Pharma e Sanofi
Uma das movimentações mais expressivas no Brasil aconteceu em julho, quando a Hypera Pharma anunciou a compra de 12 marcas da Sanofi pelo valor de US$ 190,3 milhões (R$ 995 milhões ao câmbio atual). A negociação envolveu medicamentos como AAS e Cepacol. O portfólio soma R$ 250 milhões de faturamento.

Bayer e União Química
A União Química também agitou a indústria farmacêutica ao adquirir nove hormônios femininos da Bayer e também a fábrica de Cancioneiro da companhia alemã, na capital paulista. A operação girou em torno de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões.

EMS e Cellera Farma
A EMS também foi ao mercado e destinou R$ 10 milhões para a compra da família Caladryl, da também brasileira Cellera Farma.


Eurofarma
A Eurofarma deu o pontapé inicial nessas transações, ao adquirir no começo do ano 12 MIPs da Hypera Pharma, por US$ 161 milhões.

Novos projetos no radar
A próxima rodada de investimentos deve partir da Lupin/MedQuímica. De acordo com o presidente Alexandre França, a companhia está em quatro negociações de medicamentos maduros que espera fechar ainda neste mês. “São negócios na casa de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões”, revelou.

O que explica esse movimento?
As entidades que representam a indústria farmacêutica enxergam um claro movimento das multinacionais do setor, que vêm se desfazendo de produtos maduros. “Os laboratórios estrangeiros estão mirando projetos de desenvolvimento de medicamentos com grande valor agregado, que têm volume menor mas um faturamento elevado”, destaca Henrique Tada, diretor executivo da Alanac.

“É a racionalização de negócios para melhor usar o capital humano, pois, muitas estão se focando em áreas de especialidades”, entende Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.

Fonte: Panorama Farmacêutico

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