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Em parceria com a Apple, a Johnson & Johnson (mais precisamente a Janssen, grupo de empresas farmacêuticas da Johnson & Johnson) abriu inscrições para o Estudo Heartline.

A ideia é descobrir se um app para iPhone e os recursos de saúde do Apple Watch podem reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC, também conhecido como derrame) ao detectar precocemente a fibrilação atrial (AFib).

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AFib, uma forma relativamente comum de ritmo cardíaco irregular, é uma das principais causas de acidente vascular cerebral nos Estados Unidos.

Eia a declaração de Michael Gibson, copresidente do Comitê Executivo da Heartline, professor de Medicina da Harvard Medical School e CEO1 do Instituto Baim:

O Heartline é um estudo que tem o potencial de mudar fundamentalmente nossa compreensão de como as ferramentas digitais de saúde, como o aplicativo ECG e o recurso de notificação de ritmo irregular do Apple Watch, podem levar à detecção mais precoce da AFib, ajudando pacientes a entender e se envolver diretamente com a saúde do coração, estimulando conversas potencialmente vitais com seus médicos e melhorando os resultados de saúde.

Apesar de a AFib ser uma das principais causas de acidente vascular cerebral, as pessoas geralmente não apresentam sintomas, dificultando o diagnóstico. Mais de 33 milhões de pessoas em todo o mundo e até 6 milhões de americanos vivem com AFib. O problema é que até 30% delas não fazem ideia disso até que aconteça um acidente cardiovascular grave, como um AVC. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, a AFib resulta em 158 mil mortes e 454 mil hospitalizações a cada ano.

Paul Burton, vice-presidente de assuntos médicos e de medicina interna da Janssen Scientific Affairs, uma das empresas farmacêuticas da J&J, declarou:

Ao procurarmos enfrentar alguns dos maiores desafios da área da saúde, precisamos trazer as melhores mentes e capacidades para o nosso lado. Por meio dessa importante colaboração com a Apple, somos pioneiros em novos modelos que, esperamos, possam quebrar algumas das barreiras mais comuns à participação em estudos clínicos. Nosso trabalho é desenvolver e fornecer soluções para os afetados pela AFib nas áreas de detecção, tratamento e cuidados, por meio de novas abordagens, para que possamos melhorar potencialmente suas vidas hoje e no futuro.

O diferencial do estudo é permitir que as pessoas participem de forma remota, diretamente do iPhone e, em alguns casos, do Apple Watch, em vez de se deslocarem para um determinado local a fim de realizar os testes clínicos in loco. Essa abordagem para a realização de um ensaio clínico, se for bem sucedida, pode economizar bastante tempo e custo.

O estudo é focado em pessoas com 65 anos ou mais que residem nos EUA, têm um iPhone 6s ou superior, Medicare (sistema de seguros de saúde gerido pelo governo americano) e liberem acesso a esses dados de saúde; os interessados podem se inscrever nessa página.

Fonte: Macmagazine

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