Empresa deve se tornar segunda maior do segmento no Brasil, após série de operações, aquisições e inaugurações (Foto: Thais Mesquita)Empresa deve se tornar segunda maior do segmento no Brasil, após série de operações, aquisições e inaugurações (Foto: Thais Mesquita)

Vice-presidente financeiro da empresa farmacêutica cearense afirmou em entrevista a um canal de economia nacional que foco será em aumentar ritmo de novas inaugurações

Fonte: O Povo Online

Para quem esperava um ciclo de novas aquisições da Pague Menos, a partir da compra da Extrafarma anunciada o último mês, o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores (ou CFO) da empresa, Luiz Renato Novais, afirmou em entrevista ao canal de YouTube BM&C que a companhia deve se concentrar, no médio prazo, em crescimento orgânico, ou seja com inaugurações de novas lojas próprias.

“A compra da Extrafarma, uma vez aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), deve nos fazer adiantar em até 3 anos o nosso ciclo de expansão, mas já a partir de julho o nosso foco será ter um ritmo intenso de inaugurações de novas lojas. Não pretendemos fazer novas aquisições, por hora”, enfatizou o executivo ao programa BM&C Business, comandado por Débora Morais e Alex André. Atualmente, a rede de farmácias conta com cerca de 1.100 lojas distribuídas por mais de 300 municípios brasileiros.

O acordo para a aquisição da Extrafarma, anunciado, em maio, deve envolver um volume de R$ 700 milhões e acrescentar cerca de 400 novas lojas ao portfólio da rede Pague Menos, tornando-a a segunda maior em seu segmento no Brasil com market share de 7% e previsão de movimentar R$ 9,6 bilhões em vendas. A operação conta com a consultoria McKinsey &Company e o suporte da General Atlantic. Vale lembrar que a empresa cearense fez sua estreia na Bolsa (B3) com oferta inicial de ações (ou IPO) em setembro do ano passado.

Segundo Novais, a Pague Menos deve investir forte também na ampliação de sua rede de clínicas farmacêuticas, que atualmente oferece 37 serviços diferentes e está presente em cerca de 800 lojas; na expansão de sua presença digital, inclusive com fortalecimento de seu canal de marketplace e lançamento de novo aplicativo ainda em 2021; estabelecimento de parcerias com operadoras de planos de saúde; bem como em marcas próprias de produtos, notadamente com foco ambiental.

O CFO da Pague Menos também defendeu a importância de expandir a participação da venda de medicamentos genéricos na receita da empresa, que hoje é de 9%, e a cooperação com os entes públicos no combate à Covid-19. “Como cerca de 70% do nosso público é da chamada classe média estendida, temos oferecido testes a preços bastante acessíveis. Isso colabora com que o nosso cliente possa identificar se está infectado e procurar tratamento”, explica.

“Também nos colocamos à disposição de governos e prefeituras para que, assim como já fazemos com a vacina da H1N1, possamos tão logo a Anvisa autorize usarmos nossa expertise e estrutura para fazer a vacinação também contra a Covid-19”, concluiu Novais.

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