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Objetivo é apoiar programas de desenvolvimento clínico dos tratamentos inovadores mais promissores

Por Dow Jones Newswires — Nova York

A farmacêutica Pfizer informou hoje que planeja investir até US$ 500 milhões em empresas de biotecnologia para apoiar programas de desenvolvimento clínico dos tratamentos inovadores mais promissores do setor.

De acordo com informação divulgada por meio do diretor de negócios da gigante farmacêutica, John Young, a atual situação, ocasionada pela pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (Covid-19), favorece essa iniciativa: “Nunca houve um momento tão importante para buscar novas colaborações em nosso setor”, destacou ele,  segundo informação divulgada pela agência Dow Jones Newswires.

Vale ressaltar que, no segmento de medicamentos produzidos por meio da biotecnologia, a Pfizer é a segunda maior empresa farmacêutica do setor, possuindo um valor estimado de mercado de US$ 207 bilhões, segundo a revista Forbes.

Em decorrência do seu protagonismo e conhecimento de mercado, o novo programa da Pfizer tem como objetivo capitalizar pequenas empresas sem assumir seus controles na busca de inovações em biotecnologia.

Procura por vacina

É importante lembrar que a empresa está prestes a dar um grande passo na sua história. Em recente entrevista ao site Poder 360, a diretora médica do laboratório, Márjori Dulcine, disse que a empresa estima fabricar milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus, já a partir de outubro de 2020. Se os planos derem certo, possivelmente, a Pfizer será a primeira indústria a desenvolver uma substância imunizante contra o vírus.

“Se tudo correr bem nas pesquisas que já estão em andamento, esperamos que em outubro ou novembro deste ano nós sejamos capazes de disponibilizar algumas milhões de doses para o mundo. (...) Nós estamos falando de uma vacina poder ser produzida e estar disponível em meses, em menos de 1 ano. A Pfizer, junto com a BioNTech, começou essa pesquisa no final de fevereiro. Em março, houve a 1ª aplicação da dose em 12 participantes na Alemanha. Agora, no início de maio, começou a aplicação nos Estados Unidos”, disse ela.

Contudo, Márjori ressaltou que para uma produção em longa escala, ou seja, que possa atender diversos países em todo o mundo, serão necessários mais alguns meses. Possivelmente, essa iniciativa só será implementada a partir de 2021. No entanto, a diretora afirmou que, de qualquer maneira, caso tudo saia como planejado, esse será um tempo recorde e uma vitória, já que, normalmente, estudos e trabalhos para se criar e disponibilizar uma substância imunizante podem demorar até 15 anos.   

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