RESILIÊNCIA EM MINHA VIDA

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Cornelius Horan agarra o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que liderava a maratona, e o derruba, nos Jogos olímpicos de Atenas, em 2004 - UOL

por Joni Mengaldo

Estes dias estava folheando um livro que trata sobre o tema “mudanças” e numa das páginas havia algumas fotografias da evolução da máquina de escrever. A primeira máquina é uma daquelas de ferro, pesada e que poderíamos associá-la a um filme de faroeste. Ela é totalmente mecânica e é atribuída a invenção a Henry Mill em 1714.

O método pelo qual uma máquina de escrever deixa a impressão no papel varia de acordo com o tipo de máquina. Habitualmente é causado pelo impacto de um elemento metálico, com um alto relevo do caractere a imprimir, numa fita com tinta que em contato com o papel é depositada na sua superfície.

Avaliando este produto que já foi um ícone de vendas, a evolução foi inevitável. Com o passar do tempo a máquina de escrever passou a ser eletromecânica posteriormente eletrônica e várias pessoas ao longo da história tiveram participação na sua melhoria e evolução. Enfim hoje é quase uma peça de museu.

No ano de 1982 – na cidade de Campinas-SP - eu trabalhava como auxiliar de escritório numa filial de uma transportadora, cuja matriz ficava na cidade de Blumenau-SC.

Para o desempenho de minha função eu utilizava uma máquina de escrever e um telex.

Em essência, a máquina de escrever tem a finalidade de gerar comunicação. Através da impressão de letras e números num papel.

O que aconteceu com a máquina de escrever?

Hoje temos os modernos e atuais smartphones possuem funções de editor de textos, acesso à Internet, e-mail entre outros. Com uma série de recursos sofisticados, pode muito bem dar a sensação de que o usuário está com um microcomputador na palma da mão.

Podemos avaliar outros equipamentos, segmentos e também serviços.

Um dos players no mercado de máquina de escrever foi a IBM e hoje é uma grande prestadora de serviços sofisticados.

E nós como prestadores de serviços como estamos em função da evolução dos mercados, das mudanças que permeiam nosso redor??

Como podemos reagir e evoluir nossa carreira, num ambiente onde a ficção científica que imaginávamos há 30 anos acontece hoje?

Para evoluirmos com as tendências e necessidades contemporâneas precisamos ser Resilientes.

O termo Resiliência significa a capacidade de uma empresa ou corporação de se adaptar às mudanças no ambiente em que estão inseridas, ou seja, como elas conseguem reformular os seus processos de negócio para atender a novas exigências do mercado.

De fato, as mudanças acontecerão à medida que cada de um nós que atuamos no mundo corporativo temos a capacidade de absorver e viver estes novos processos e novas demandas.

Quero destacar alguns comportamentos fundamentais para que cada de nós seja resiliente e se molde ao exigente mercado de trabalho:

Ser positivo, ter flexibilidade, ser proativo, ser organizado e ter foco na busca pelos objetivos.

Vamos lembrar uma situação que aconteceu nas olimpíadas de 2004 na última prova, a maratona. Você recorda que o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima estava em primeiro lugar e tudo indicava que ganharia a corrida. E foi seguro por uma das pessoas que assistiam a corrida. Revoltante!?

Como você reagiria naquele momento? Pense!!

Qual a posição que ele ficou? Resposta: terceiro. Quem foi o primeiro? Não lembramos.

Qual foi a reação do Vanderlei?

A reação do Vanderlei surpreendeu a todos que assistiam e hoje lembramos basicamente da reação que ele teve. Minha conclusão é que a reação se encaixa perfeitamente nas características de alguém que é resiliente.

Primeiro, ele foi proativo, se soltou e continuou a corrida. Ele teve foco e organização mental em reconhecer que era importante que ele chegasse ao final, mesmo que não como medalha de ouro.

E finalmente ao entrar no ginásio mostrou toda a sua flexibilidade e encarou de modo positivo toda a situação.

Quando estava pesquisando sobre o Vanderlei num site de busca conhecido, uma das situações que mais são citadas é essa, ele recebeu várias manifestações de apoio e hoje podemos dizer que o consideramos um grande exemplo para nosso país.

Sejamos resilientes!

Veja um pequeno trecho:

Publicado originalmente no site: www.didasko.com.br  em 24/12/2009


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Joni Mengaldo

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